Um estudo comparativo da freqüência de verbalização empática entre psicoterapeutas de diferentes abordagens teóricas

O estudo comparou a freqüência de verbalização empática entre dezesseis terapeutas distribuídos em quatro grupos de diferentes orientações: terapia centrada na pessoa, Gestalt-terapia, terapia cognitivo-comportamental e lacaniana. Cada terapeuta entrevistou a mesma cliente que apresentou a mesma que...

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Main Authors: Eliane Mary de Oliveira Falcone, Débora Barbosa Gil, Maria Cristina Ferreira
Format: Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Series:Estudos de Psicologia (Campinas)
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2007000400005&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-0f2e93a3446247e8895a02b55ea3f98a2020-11-25T03:28:33ZengPontifícia Universidade Católica de CampinasEstudos de Psicologia (Campinas)0103-166X1982-027524445146110.1590/S0103-166X2007000400005S0103-166X2007000400005Um estudo comparativo da freqüência de verbalização empática entre psicoterapeutas de diferentes abordagens teóricasEliane Mary de Oliveira Falcone0Débora Barbosa Gil1Maria Cristina Ferreira2Universidade do Estado do Rio de JaneiroExército BrasileiroUniversidade Salgado de OliveiraO estudo comparou a freqüência de verbalização empática entre dezesseis terapeutas distribuídos em quatro grupos de diferentes orientações: terapia centrada na pessoa, Gestalt-terapia, terapia cognitivo-comportamental e lacaniana. Cada terapeuta entrevistou a mesma cliente que apresentou a mesma queixa e o conteúdo das entrevistas foi avaliado por três juízes independentes e pela cliente. De acordo com a avaliação dos juízes, o grupo de terapia centrada na pessoa revelou freqüência de verbalização empática significativamente superior a dos grupos de Gestalt-terapia e terapia lacaniana e não significativamente superior a do grupo de terapia cognitivo-comportamental. Entretanto, com base na avaliação da cliente, a freqüência de verbalização empática do grupo de Gestalt-terapia foi significativamente superior à dos terapeutas das outras três abordagens, seguida do grupo de terapia cognitivo-comportamental, que também se revelou significativamente superior à do grupo de terapia centrada na pessoa e do de terapia lacaniana. O estudo confirma as divergências apontadas na literatura entre a empatia percebida pelo terapeuta e pelo cliente. São comentadas no artigo algumas limitações dessa pesquisa.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2007000400005&lng=en&tlng=enempatiaempatia terapêuticarelação terapêutica
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1982-0275
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