Determinantes externos e internos da reforma curricular do curso de medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Introdução: Em 2006, o curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) alterou seu projeto pedagógico, em prática desde a década de 1970, para utilizar métodos ativos de ensino/aprendizagem, ancorados na aprendizagem base...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2017-11-01
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Series: | Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/32016 |
Summary: | Introdução: Em 2006, o curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) alterou seu projeto pedagógico, em prática desde a década de 1970, para utilizar métodos ativos de ensino/aprendizagem, ancorados na aprendizagem baseada em problemas. Como esperado, em uma instituição de ensino como a PUC-SP, que traz na história uma grande valorização do processo democrático, mudanças como essas não são impostas à comunidade acadêmica, mas se inserem em um contexto de ampla discussão, norteada por acontecimentos externos e internos à instituição. Objetivos: Identificar e analisar os principais determinantes externos e internos da reforma curricular de 2006. Métodos: Foram utilizadas pesquisa bibliográfica e consulta aos arquivos da FCMS da PUC-SP buscando identificar e contextualizar os movimentos sociais, institucionais e de órgãos governamentais da educação e da saúde que pretendiam mudanças curriculares nos cursos de Medicina no Brasil. Para entender os determinantes internos, buscou-se reconstruir o ambiente acadêmico no período da reforma, identificando os motivadores próprios da comunidade acadêmica. Resultados: A mudança do currículo do curso de Medicina da PUC-SP ocorreu dentro de um movimento externo amplo, voltado para a formação do profissional para além da especialização. Somou-se a isso um ambiente de insatisfação dos docentes com o modelo de ensino tradicional em prática. Conclusão: Optou-se por um modelo curricular adequado aos princípios da instituição, que incorporou as orientações das diretrizes curriculares nacionais com o compromisso de formar médicos comprometidos com o sistema de saúde do país. |
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ISSN: | 1517-8242 1984-4840 |