Summary: | Taro (Colocasia esculenta) is a tuberous plant belonging to the Araceae family whose tuber is the 14th most consumed food crop in the world. Characterized as an unconventional vegetable, taro is grown in Brazil as a subsistence crop, but in recent years began to gain commercial importance, especially in the states of Espirito Santo, Minas Gerais and Rio de Janeiro. To avoid loss of genetic diversity of the local varieties traditionally grown in Brazil a core collection for taro germplasm has been developed by the Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do estado do Espirito Santo (Incaper). The aim of this study was to perform a molecular characterization of the seven regional core collections. Genetic diversity of the cultivars was investigated by using SSR (Simple Sequence Repeats) polymorphisms, in seven loci (Xuqtem55, Xuqtem73, Xuqtem84, Xuqtem88, Xuqtem91, Xuqtem97 and Xuqtem110). Genetic diversity of the cultivars, based on the seven microsatellite alleles, was evaluated by using the software GelCompar II, showed that the loci Xuqtem73, Xuqtem88 and Xuqtem110 were the most informative, featuring 7, 10 and 8 alleles, respectively, a percentage of cultivars with polymorphic alleles of 85, 57 and 100% and identical PIC of 0.91. Based on Xuqtem110 locus analysis, the seven cultivars were grouped in two clusters. Chinês Regional Incaper cultivar was originated from Chinês cultivar which originated the São Bento cultivar, corroborating previous results. Macaquinho and Chinês cultivars were shown to be the primitive ones originating the allelic collections found in the states of Mato Grosso do Sul and Espirito Santo.<br>O taro (Colocasia esculenta) é uma hortaliça da família Araceae cujo rizoma é o décimo quarto alimento vegetal mais consumido no mundo. Caracterizado como uma hortaliça não convencional, o taro é cultivado no Brasil como uma cultura de subsistência, mas nos últimos anos começou a ser cultivado comercialmente, sobretudo nos estados de Espirito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Para evitar a perda da diversidade genética das variedades locais tradicionalmente cultivadas no Brasil é necessária a manutenção das cultivares em bancos de germoplasma. O objetivo do trabalho foi caracterizar geneticamente as cultivares do taro provenientes do banco de germoplasma do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do estado do Espirito Santo (Incaper). Foi extraído o DNA dos tecidos desidratados das amostras de taro e a diversidade genética de sete cultivares foi investigada por PCR utilizando sete pares de iniciadores que detectam polimorfismos do tipo SSR (simple sequence repeats), em sete loci (Xuqtem55, Xuqtem73, Xuqtem84, Xuqtem88, Xuqtem91, Xuqtem97 e Xuqtem110). A diversidade genética das cultivares, com base nos alelos destes microssatélites foi avaliada com o software GelCompar II. Os loci Xuqtem73, Xuqtem88 e Xuqtem110 foram os mais informativos, apresentando 7, 10 e 8 alelos, respectivamente, com 85, 57 e 100% de cultivares com alelos polimórficos e PIC idênticos de 0,91. A análise do polimorfismo do locus Xuqtem110 permitiu o agrupamento das 7 cultivares em dois clusters com características fenotípicas semelhante e permitiu afimar que o clone Chinês originou o clone Chinês Regional Incaper, que por sua vez deu origem à variedade São Bento, corroborando dados da literatura. As cultivares Macaquinho e Chinês podem ser consideradas enraizadoras dos loci analisados, indicando que estas cultivares podem ter originado as cultivares das regiões dos estados de Mato Grosso do Sul e do Espirito Santo.
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