Mortalidade por cirrose, câncer hepático e transtornos devidos ao uso de álcool: Carga Global de Doenças no Brasil, 1990 e 2015
RESUMO: Introdução: O uso de álcool é um dos principais fatores de risco preveníveis para mortalidade ou incapacidade prematuras. Objetivo: Descrever as estimativas de mortalidade e anos de vida perdidos por morte prematura (YLL) por cirrose, câncer hepático e transtornos devidos ao uso de álcoo...
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Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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doaj-371efa64fa204a62a5387913af71d4e92020-11-25T02:16:12ZengAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaRevista Brasileira de Epidemiologia1980-549720suppl 1617410.1590/1980-5497201700050006S1415-790X2017000500061Mortalidade por cirrose, câncer hepático e transtornos devidos ao uso de álcool: Carga Global de Doenças no Brasil, 1990 e 2015Ana Paula Souto MeloElisabeth Barboza FrançaDeborah Carvalho MaltaLeila Posenato GarciaMeghan MooneyMohsen NaghaviRESUMO: Introdução: O uso de álcool é um dos principais fatores de risco preveníveis para mortalidade ou incapacidade prematuras. Objetivo: Descrever as estimativas de mortalidade e anos de vida perdidos por morte prematura (YLL) por cirrose, câncer hepático e transtornos devidos ao uso de álcool no Brasil e suas unidades da federação (UFs), em 1990 e 2015. Métodos: Estudo descritivo com dados do estudo de Carga Global de Doenças (2015) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Modelos estatísticos foram empregados para obter estimativas corrigidas de mortalidade pelas causas selecionadas. As taxas de mortalidade foram padronizadas por idade (TMPI). Resultados: Em 1990, foram estimados 16.226 óbitos para as 3 condições (17,0/100 mil habitantes), enquanto em 2015 foram 28.337 (15,7/100 mil habitantes). Houve redução da mortalidade (por 100 mil habitantes) por cirrose (de 11,4 para 9,5) e estabilidade por câncer hepático (1,5 e 1,9) e transtornos devidos ao uso de álcool (4,1 e 4,3). As TMPI foram 5,1 vezes maiores entre os homens, e as 5 UFs com maiores TMPI e YLL foram da Região Nordeste: Sergipe, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. As taxas de mortalidade e de YLL pelas três condições estudadas ascenderam no ranking das causas de óbito, em ambos os sexos, exceto a cirrose no feminino. Conclusão: As três condições estudadas são responsáveis por importante carga de mortalidade prematura no Brasil, principalmente entre homens e residentes na região nordeste. Esses resultados reforçam a necessidade de políticas públicas para o enfrentamento ao consumo nocivo do álcool no Brasil.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000500061&lng=en&tlng=enEtanolCirrose hepáticaNeoplasias hepáticasTranstornos relacionados ao uso de álcoolMortalidade prematuraEpidemiologia descritiva |
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Ana Paula Souto Melo Elisabeth Barboza França Deborah Carvalho Malta Leila Posenato Garcia Meghan Mooney Mohsen Naghavi Mortalidade por cirrose, câncer hepático e transtornos devidos ao uso de álcool: Carga Global de Doenças no Brasil, 1990 e 2015 Revista Brasileira de Epidemiologia Etanol Cirrose hepática Neoplasias hepáticas Transtornos relacionados ao uso de álcool Mortalidade prematura Epidemiologia descritiva |
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