Cultura como Alma do Negócio: O Caso da Promon

Nas últimas décadas as organizações percorreram o caminho da modernidade para a hipermodernidade: a empresa prevê os conflitos e se antecipa às reivindicações, atua com trabalhadores capacitados, que por sua vez aceitam e desejam mudanças, querem cooperar e são voluntários na busca da solução de pro...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Lina Eiko Nakata, Maria Tereza Gomes da Silva, Bárbara Beatriz Freitag, Esteban José Ferrari Cálcena
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Administração 2011-08-01
Series:Revista de Carreira e Pessoas
Online Access:https://revistas.pucsp.br/index.php/ReCaPe/article/view/6564
Description
Summary:Nas últimas décadas as organizações percorreram o caminho da modernidade para a hipermodernidade: a empresa prevê os conflitos e se antecipa às reivindicações, atua com trabalhadores capacitados, que por sua vez aceitam e desejam mudanças, querem cooperar e são voluntários na busca da solução de problemas. O objetivo deste trabalho é analisar os processos de comunicação, decisão e liderança da Promon, uma empresa que adota o modelo participativo, com o propósito de identificar quais são os padrões culturais e as relações de poder que alavancam e/ou restringem a sua gestão. O referencial teórico adotado para contextualizar esse estudo teve como foco os seguintes assuntos: cultura e poder e processos de gestão no modelo participativo. Para o estudo de caso, realizou-se uma pesquisa qualitativa baseada em dados secundários. Após a análise dos resultados da pesquisa, foi possível constatar que, tal como consta na teoria apresentada sobre cultura e gestão participativa, na Promon a comunicação dissemina e reforça a sua cultura, há a busca do consenso nas decisões organizacionais e os líderes são considerados genuínos representantes dos empregados acionistas. Cabe destacar que, devido ao arranjo societário no qual 100% da empresa pertencem aos próprios empregados, a diretoria geral é eleita pelo voto direto e secreto dos acionistas. Esse estudo apresentou como limitações o fato de não incluir dados primários em sua investigação.
ISSN:2237-1427