Atualização no tratamento do transtorno bipolar: o impacto da psicoeducação familiar
Resumo: Objetivo: realizar uma revisão sistemática da literatura dos últimos 13 anos acerca do impacto da psicoeducação da família na adesão ao tratamento do paciente com perturbação bipolar. Metodologia: PubMed, Lilacs, Web of Science, Science Direct e Scopus foram pesquisados utilizando os descri...
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Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental
2018-12-01
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Online Access: | https://www.revistapsiquiatria.pt/index.php/sppsm/article/view/81 |
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doaj-6db4fe1fe38f4768979d5ec9cf77bb022021-09-14T18:49:37ZengSociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde MentalRevista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental2184-55222184-54172018-12-011310.51338/rppsm.2018.v1.i3.81Atualização no tratamento do transtorno bipolar: o impacto da psicoeducação familiarBruna Resende de Souza Almeida0Carla Grazielli Soares de Almeida1Carlos Cézar Martins de Oliveira2Daniella Cristina Assis Machado3Sarah Ruckl4Vera Angelo Andrade5Académico do curso de Medicina da Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas, Belo Horizonte, MG, BrasilAcadémico do curso de Medicina da Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas, Belo Horizonte, MG, BrasilAcadémico do curso de Medicina da Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas, Belo Horizonte, MG, BrasilAcadémico do curso de Medicina da Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas, Belo Horizonte, MG, BrasilDoutorado em Saúde Mental e professor de Medicina na Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas, Belo Horizonte, Brasil.Doutorado em Gastrenterologia, coordenador e professor da Escola de Medicina da Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas, Belo Horizonte, Brasil Resumo: Objetivo: realizar uma revisão sistemática da literatura dos últimos 13 anos acerca do impacto da psicoeducação da família na adesão ao tratamento do paciente com perturbação bipolar. Metodologia: PubMed, Lilacs, Web of Science, Science Direct e Scopus foram pesquisados utilizando os descritores Family psychoeducation e bipolar disorder. Resultado: foram encontrados 542 artigos disponíveis, considerando critérios de inclusão e exclusão, como ano de publicação, público-alvo e tipo de intervenção; 29 foram selecionados para o estudo. Outros três artigos indicados por especialista também foram utilizados. Segundo os estudos, os pacientes com perturbação bipolar devem ser tratados com terapia medicamentosa associada à psicoterapia de apoio. A maioria dos estudos mostrou que o tratamento convencional associado à psicoeducação ocasionou redução das taxas de recaídas e internamentos, sendo que programas de longo prazo geraram melhores resultados. Na comparação entre psicoterapia de apoio e psicoterapia familiar houve benefício apenas nos pacientes que receberam esta última intervenção. Conclusão: embora o papel do tratamento farmacológico esteja bem estabelecido para o paciente na literatura, a quase totalidade dos artigos pesquisados afirma que a psicoeducação familiar, se for associada à medicação, pode auxiliar na deteção precoce dos sinais de alerta das crises, reduzir internamentos e possibilitar a diminuição das medicações utilizadas. https://www.revistapsiquiatria.pt/index.php/sppsm/article/view/81Transtorno BipolarTerapia FamiliarPsicoterapia de Grupo. |
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Resumo: Objetivo: realizar uma revisão sistemática da literatura dos últimos 13 anos acerca do impacto da psicoeducação da família na adesão ao tratamento do paciente com perturbação bipolar.
Metodologia: PubMed, Lilacs, Web of Science, Science Direct e Scopus foram pesquisados utilizando os descritores Family psychoeducation e bipolar disorder.
Resultado: foram encontrados 542 artigos disponíveis, considerando critérios de inclusão e exclusão, como ano de publicação, público-alvo e tipo de intervenção; 29 foram selecionados para o estudo. Outros três artigos indicados por especialista
também foram utilizados. Segundo os estudos, os pacientes com perturbação bipolar devem ser tratados com terapia medicamentosa associada à psicoterapia de apoio. A maioria dos estudos mostrou que o tratamento convencional associado à psicoeducação ocasionou redução das taxas de recaídas e internamentos, sendo que programas de longo prazo
geraram melhores resultados. Na comparação entre psicoterapia de apoio e psicoterapia familiar houve benefício apenas nos pacientes que receberam esta última intervenção.
Conclusão: embora o papel do tratamento farmacológico esteja bem estabelecido para o paciente na literatura, a quase totalidade dos artigos pesquisados afirma que a psicoeducação familiar, se for associada à medicação, pode auxiliar na deteção precoce dos sinais de alerta das crises, reduzir internamentos e possibilitar a diminuição das medicações utilizadas.
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