Viabilidade na prescrição de antibióticos para crianças com fissura labiopalatina durante o tratamento odontológico

As fissuras labiopalatinas correspondem às malformações craniofaciais mais prevalentes na espécie humana. É indispensável durante o processo reabilitador destas anomalias, a existência de condições adequadas de saúde bucal para a realização das cirurgias reparadoras primárias e secundárias. Consider...

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Bibliographic Details
Main Authors: Marcos Roberto Tovani Palone, Vivian Patricia Saldias Vargas, Thaieny Ribeiro da Silva
Format: Article
Language:English
Published: Universidad Nacional de Colombia 2015-04-01
Series:Revista de la Facultad de Medicina
Online Access:https://revistas.unal.edu.co/index.php/revfacmed/article/view/48624
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spelling doaj-ad6e15bed762416ba4fa0825b2475e0d2020-11-24T20:44:32ZengUniversidad Nacional de ColombiaRevista de la Facultad de Medicina0120-00112357-38482015-04-0163233133310.15446/revfacmed.v63n2.4862440162Viabilidade na prescrição de antibióticos para crianças com fissura labiopalatina durante o tratamento odontológicoMarcos Roberto Tovani Palone0Vivian Patricia Saldias VargasThaieny Ribeiro da SilvaUniversidade de São Paulo, Brasil.As fissuras labiopalatinas correspondem às malformações craniofaciais mais prevalentes na espécie humana. É indispensável durante o processo reabilitador destas anomalias, a existência de condições adequadas de saúde bucal para a realização das cirurgias reparadoras primárias e secundárias. Considerando que nas crianças os órgãos e tecidos estão em desenvolvimento, apresentando peculiaridades fisiológicas e farmacocinéticas, a prescrição medicamentosa pediátrica deve ser uma prática cautelosa; além do mais, o uso de antibióticos pode acarretar alterações na microbiota normal do trato gastrintestinal. Por sua vez, o HRAC/USP utiliza cefazolina endovenosa para tratamento profilático nos procedimentos cirúrgicos reparadores em crianças com fissuras. O uso de antimicrobianos de ação sistêmica pode causar sérias reações adversas incluindo distúrbios gastrintestinais, erupções cutâneas e em casos mais graves, choque anafilático. Desse modo, as infecções dentais neste grupo infantil, quando possível, devem ser tratadas sem o uso de antibióticos, limitando sua administração apenas aos casos mais graves associados a comprometimentos sistêmicos.https://revistas.unal.edu.co/index.php/revfacmed/article/view/48624
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