Consciência fonológica em adultos não alfabetizados

Resumo: OBJETIVO: analisar a estimativa da habilidade em consciência fonológica de adultos não alfabetizados. MÉTODOS: participaram da pesquisa 44 adultos, de ambos os sexos, com a idade superior a 28 anos. Os adultos foram divididos em dois grupos, a saber: (1) não alfabetizados, (2) alfabetizado...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Adna Pontes Neves Lopes, Carla Alexandra da Silva Moita Minervino
Format: Article
Language:English
Published: CEFAC Saúde e Educação 2015-10-01
Series:Revista CEFAC
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000501466&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Resumo: OBJETIVO: analisar a estimativa da habilidade em consciência fonológica de adultos não alfabetizados. MÉTODOS: participaram da pesquisa 44 adultos, de ambos os sexos, com a idade superior a 28 anos. Os adultos foram divididos em dois grupos, a saber: (1) não alfabetizados, (2) alfabetizados na infância. Utilizou-se os seguintes instrumentos: Ficha sobre dados sociodemográficos; Teste de Habilidades Preditoras da Leitura (THPL), composto por tarefas de rima, aliteração e segmentação, administrados de forma individual e em um tablet. RESULTADOS: ocorreu diferença significante na estimativa de habilidade em consciência fonológica entre os dois grupos. Destaca-se que a habilidade na tarefa de rimar foi significantemente superior no grupo de adultos alfabetizados. Observou-se que a tarefa de segmentar palavras foi considerada a mais difícil. Os resultados sugerem um padrão de habilidade, a saber: Aliteração > rima > segmentação. Um dado interessante refere-se ao tempo de execução da tarefa; foi verificado que houve diferença estatisticamente significante no que se refere ao tempo de execução das tarefas de aliteração, segmentação e rima entre os dois grupos analisados. CONCLUSÃO: ao verificar a correlação entre tempo de execução e habilidade na tarefa, foi possível perceber que a correlação não ocorreu nos dois grupos da mesma forma: no grupo de alfabetizados houve correlação positiva e no grupo de não alfabetizados correlação negativa.
ISSN:1982-0216