Azul patente com ar versus arpão em biópsia de lesões mamárias impalpáveis

Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5582_1.pdf: 2410559 bytes, checksum: b6a1ca2a6ca5b50c76cc12dc2dc38a27 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === Coordenação de Aperfeiçoamento...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SANTOS JUNIOR, Luiz Ayrton
Other Authors: FERRAZ, Alvaro Antônio Bandeira
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3116
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5582_1.pdf: 2410559 bytes, checksum: b6a1ca2a6ca5b50c76cc12dc2dc38a27 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Buscando-se alternativas diagnósticas de baixo custo e mais eficazes na abordagem de lesões mamárias impalpáveis, analisou-se dois grupos de pacientes em estudo prospectivo de intervenção e de base hospitalar. Foram estudadas 60 pacientes do sexo feminino com lesões mamárias impalpáveis com classificação BI-RADS, categorias de II a V. Em um grupo, nomeado GRUPO-AP, formado por 20 mulheres, utilizou-se técnica que utiliza arpão metálico (aço) para agulhamento lesional de áreas de interesse para biópsias e em outro grupo, nomeado GRUPO-AZ, formado por 40 mulheres no qual foi injetado corante Azul Patente V associado com uma bolha de ar. Tanto o emprego do Azul Patente V com Ar como do Arpão foram realizados por meio de mamografia estereostática com uma mesma radiologista. Os fragmentos, retirados em ambos os métodos, foram examinados diretamente e através de estudo histopatológico por congelação com emprego de criostato. As lesões com microcalcificações foram submetidas a radiografias da peça para confirmação da retirada das mesmas. O ar, introduzido no método com Azul Patente V, serviu para, através da ultrasonografia, permitir projeção da lesão na pele, sendo esta demarcada com pincel para facilitar o acesso cirúrgico. O Azul Patente é um corante da família do trifenilmetano e quimicamente corresponde ao sal sódico do bis(dietilamino-4-fenil)(hidroxi-5-dissulfo-2,4-fenil) metanol anidrido e tamponado à concentração de 2,5%. A idade das pacientes estudadas variou entre 36 e 75 anos, com média de 49,93 no método com azul patente e entre 29 e 66 anos com média de 45,75 no método com arpão. Todas as pacientes eram BI-RADS II (1,67%) a V (10,05%). Em 60% das pacientes não havia história familiar positiva para câncer de mama. Os fragmentos retirados com o método azul patente V variaram de 3 a 52,5 cm3 e no método de arpão de 10 a 136 cm3 com média de 16,98 cm3 e 51,96 cm3 respectivamente. Das pacientes operadas, 75% tinham microcalcificações nas mamografias no método com Azul Patente V e 80,5% no método com Arpão. Utilizou-se para análise dos dados, o programa EPI INFO versão 6.02 (1994). O uso do Azul Patente V com Ar quando comparado com o uso da técnica do Arpão permitiu uma redução de custos na ordem de 53,6 %. O Azul Patente V com Ar apresentou diferença estatisticamente significante no volume de fragmento retirado (16,98 cm3) quando comparado com a técnica do Arpão (51,96 cm3). Conclui-se que o emprego do Azul Patente V com Ar é um método mais eficaz e trouxe ainda vantagens como menos tempo de uso de anestesia e sem apresentar a inconveniência do risco de perda na manipulação do arpão quando esta técnica é utilizada