Morbidade hospitalar registrada na rede do SUS em capital da região nordeste do Brasil, no período de 2001 a 2005

LIMA, Maria Vilma Neves de. Morbidade hospitalar registrada na rede SUS em capital da região do nordeste do Brasil, no período de 2001 a 2005. 2009. 132 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. === Submitted by denise santos...

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Bibliographic Details
Main Author: Lima, Maria Vilma Neves de
Other Authors: Andrade, Luiz Odorico Monteiro de
Language:Portuguese
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7058
Description
Summary:LIMA, Maria Vilma Neves de. Morbidade hospitalar registrada na rede SUS em capital da região do nordeste do Brasil, no período de 2001 a 2005. 2009. 132 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. === Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-06T14:21:28Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_mvnlima.pdf: 6857198 bytes, checksum: c1fea2845f61a3667eb6c9ef99bfeccf (MD5) === Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-01-06T14:21:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_mvnlima.pdf: 6857198 bytes, checksum: c1fea2845f61a3667eb6c9ef99bfeccf (MD5) === Made available in DSpace on 2014-01-06T14:21:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_mvnlima.pdf: 6857198 bytes, checksum: c1fea2845f61a3667eb6c9ef99bfeccf (MD5) Previous issue date: 2009 === O Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) cobre a produção hospitalar de todos os serviços financiados pelo setor público no país, constituindo uma fonte de dados extremamente relevante para estudos epidemiológicos, sendo ainda, a única fonte de dados de internação hospitalar no Brasil. A utilização de dados de morbidade torna-se cada vez mais importante como indicador do nível de saúde da população. Com o objetivo de caracterizar os padrões de morbidade hospitalar na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), foram analisadas as internações realizadas em hospitais públicos e privados conveniados ao SUS, no município de Fortaleza, capital do estado do Ceará, no período de 2001 a 2005, segundo as variáveis: sexo, idade, diagnóstico principal de internação, segundo os capítulos da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde (CID-10), e ano de internação. Foram calculados coeficientes e proporções de internação por sexo e faixa etária, proporções e índice de dissimilitude (ID) de internação por esfera administrativa e grupos diagnósticos. Para o cálculo de coeficientes aproximou-se o número de internações ao número de pacientes, por meio da aplicação de algoritmo proposto em estudo anterior, obtendo-se uma redução de 5,42% no número de eventos, no período. Realizada distribuição espacial dos coeficientes de internação, utilizando o software GeoDA versão 0.9.5-1(BETA). Os hospitais públicos responderam por 53% das internações, com média de 83.539 hospitalizações e a rede contratada conveniada por 46,2% das mesmas, com média de 72.923 atendimentos. Hospitais localizados no interior do estado foram responsáveis por 0,8% das hospitalizações de residentes no município de Fortaleza. A assistência hospitalar pública não atingiu o parâmetro de 8 a 10% da população/ano, permanecendo com uma média de 7%. O coeficiente geral de internação passou de 70,7 internações por mil habitantes, para 68,7 internações por mil habitantes ao final. Excluídas as internações pelos capítulos XV. Gravidez, parto e puerpério, as do capítulo XX. Causas externas de morbidade e de mortalidade (diagnóstico secundário), e XXI, Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde, os coeficientes de morbidade hospitalar variaram de 48,6/1000 habitantes, em 2001, para 51,3 internações/1000 habitantes, em 2005, com variação de 5,6%, menor que o crescimento populacional. Os principais diagnósticos, por ordem de grandeza de suas proporções, excetuado as internações por complicações da gravidez, parto e puerpério foram: doenças do aparelho respiratório, algumas doenças infecciosas e parasitárias, lesões, envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas, doenças do aparelho digestivo, doenças do aparelho circulatório e Neoplasias [tumores]. A distribuição espacial das internações, segundo o bairro apresentou pequenas variações no tocante ao coeficiente de internação/1000 habitantes.