Petrogênese do Banco Davis, Cadeia Vitória-Trindade, Atlântico Sul: o Papel de Voláteis (H2O e CO2) na Evolução Magmática do Banco Davis

O Banco Davis pertence à Cadeia Vitória-Trindade (CVT) que está situada na porção offshore da região sudeste do Brasil, no Atlântico Sul. Neste trabalho foram feitas análises petrográficas e químicas de rocha e minerais, difratometria de raios X (DRX) e comparação de dados com a literatura. O Banco...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: João Vitor Mendes de Jesus, Anderson Costa dos Santos, Júlio Cezar Mendes, Werlem Holanda dos Santos, Caio Assumpção Queiroz Rego, Mauro Cesar Geraldes
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro 2019-05-01
Series:Anuário do Instituto de Geociências
Subjects:
Online Access:http://www.anuario.igeo.ufrj.br/2019_3/2019_03_237_253.pdf
Description
Summary:O Banco Davis pertence à Cadeia Vitória-Trindade (CVT) que está situada na porção offshore da região sudeste do Brasil, no Atlântico Sul. Neste trabalho foram feitas análises petrográficas e químicas de rocha e minerais, difratometria de raios X (DRX) e comparação de dados com a literatura. O Banco Davis é caracterizado litologicamente por um basanito, holocristalino, composta essencialmente por microfenocristais de clinopiroxênio e plagioclásio, por vezes apresentando aspecto glomeroporfírítico, uma matriz microlítica com plagioclásio e foides, além de opacos. O enriquecimento em elementos incompatíveis (La/SmN ~ 4,1) e (La/YbN ~ 21,7) superior aos outros montes e bancos da CVT, aliado a análise mineralógica modal (nefelina ± leucita), o alto teor de K2 O (2,9 wt.%), o conteúdo baixo de MgO (4,0 wt.%) e as anomalias negativas de K e Ba em diagrama multielementar, sugerem, a partir de diagramas petrogenéticos comparativos, uma evolução a partir de um melt isobárico gerado a ±2,6 GPa de um lherzolito fértil contendo anfibólio fortemente fracionado em olivina e clinopiroxênio, principalmente.
ISSN:1982-3908
0101-9759