Variações fisiológicas da pressão do líquido cefalorraqueano na cisterna magna
É feito estudo de revisão das variações fisiológicas da pressão do LCR ao nível da cisterna magna (punção suboccipital). Em relação à série de 1.500 pacientes com afecções do sistema nervoso e sem sintomatologia de hipotensão ou de hipertensão intracraniana, a pressão média normal do LCR ao nível da...
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Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)
1963-03-01
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doaj-01e775e1bb0941049d453248e7dbf2752020-11-24T23:49:15ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271963-03-01211192410.1590/S0004-282X1963000100004S0004-282X1963000100004Variações fisiológicas da pressão do líquido cefalorraqueano na cisterna magnaA. Spina-França0Universidade de São PauloÉ feito estudo de revisão das variações fisiológicas da pressão do LCR ao nível da cisterna magna (punção suboccipital). Em relação à série de 1.500 pacientes com afecções do sistema nervoso e sem sintomatologia de hipotensão ou de hipertensão intracraniana, a pressão média normal do LCR ao nível da cisterna magna foi de 11,9 cm de água (paciente calmo, decúbito lateral horizontal). As variações fisiológicas de pressão, segundo os achados, têm como limites os valôres de 4,1 e 19,7 cm de água. Êsses valôres permitem caracterizar, para a cisterna magna, a existência de hipotensão do LCR quando a pressão fôr menor ou igual a 4 cm de água; a hipertensão é caracterizada por valores iguais ou maiores do que 20 cm de água. A pressão do LCR ao nível da cisterna magna é menor do que no fundo de saco lombar. Para série de 276 pacientes o valor médio achado para êste último nível foi de 16,7 cm de água (decúbito lateral horizontal). A diferença entre as médias foi altamente significativa. Não foram verificadas modificações da pressão do LCR ao nível da cisterna magna que pudessem ser relacionadas ao sexo. Sem que representassem dados de interêsse para a prática, foram verificadas variações ligadas à côr e à idade dos pacientes. Em média a pressão do LCR se mostrou menor entre pacientes prêtos e amarelos que entre os brancos e os mulatos. Um declínio do valor médio da pressão foi verificado à medida em que aumentava a idade dos pacientes. Êste declínio mostrou-se maior para o grupo de pacientes com idade acima de 60 anos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1963000100004&lng=en&tlng=en |
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É feito estudo de revisão das variações fisiológicas da pressão do LCR ao nível da cisterna magna (punção suboccipital). Em relação à série de 1.500 pacientes com afecções do sistema nervoso e sem sintomatologia de hipotensão ou de hipertensão intracraniana, a pressão média normal do LCR ao nível da cisterna magna foi de 11,9 cm de água (paciente calmo, decúbito lateral horizontal). As variações fisiológicas de pressão, segundo os achados, têm como limites os valôres de 4,1 e 19,7 cm de água. Êsses valôres permitem caracterizar, para a cisterna magna, a existência de hipotensão do LCR quando a pressão fôr menor ou igual a 4 cm de água; a hipertensão é caracterizada por valores iguais ou maiores do que 20 cm de água. A pressão do LCR ao nível da cisterna magna é menor do que no fundo de saco lombar. Para série de 276 pacientes o valor médio achado para êste último nível foi de 16,7 cm de água (decúbito lateral horizontal). A diferença entre as médias foi altamente significativa. Não foram verificadas modificações da pressão do LCR ao nível da cisterna magna que pudessem ser relacionadas ao sexo. Sem que representassem dados de interêsse para a prática, foram verificadas variações ligadas à côr e à idade dos pacientes. Em média a pressão do LCR se mostrou menor entre pacientes prêtos e amarelos que entre os brancos e os mulatos. Um declínio do valor médio da pressão foi verificado à medida em que aumentava a idade dos pacientes. Êste declínio mostrou-se maior para o grupo de pacientes com idade acima de 60 anos. |
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