Summary: | O Brasil está passando por um processo de envelhecimento populacional rápido e intenso, estimando-se que 1% dos idosos brasileiros esteja institucionalizado. Apesar dos avanços investigativos na área da geriatria e gerontologia da última década, os estudos acerca das Instituições de longa permanência no país ainda são incipientes, deparando-se com sérios problemas relacionados à qualidade do cuidado. Neste artigo, de abordagem qualitativa e cunho exploratório-descritivo, foram investigadas as representações sociais de funcionários sobre violência em uma instituição de longa permanência de um município de Minas Gerais. Os dados, oriundos da transcrição das entrevistas, foram processados por meio de análise de conteúdo. Os entrevistados referiram-se à violência e relataram suas experiências sinceras e profundas como vitimas, porém, quanto aos idosos, era como se a violência sempre acontecesse extramuro, nunca dentro da Instituição, percebendo-se, às vezes, uma denúncia velada, mas não revelada.
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