Tuberculose Perinatal. Caso Clínico
Em Portugal, a tuberculose continua a ser um importante problema de saúde pública. Em determinadas circunstâncias, a doença assume uma gravidade particular. Referimo-nos aqui ao período neonatal e ao recémnascido prematuro, com o seguinte caso clínico: Recém-nascido, prematuro de 27 semanas de ge...
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Sociedade Portuguesa de Pediatria
2014-09-01
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doaj-05cfbdd78253424dab8943efa2c4057b2020-11-25T01:50:54ZengSociedade Portuguesa de PediatriaPortuguese Journal of Pediatrics 2184-33332014-09-0129310.25754/pjp.1998.5592Tuberculose Perinatal. Caso ClínicoLeonor CarvalhoManuel CunhaFátima NegrãoGabriela MimosoCarlos LemosConceição Ramos Em Portugal, a tuberculose continua a ser um importante problema de saúde pública. Em determinadas circunstâncias, a doença assume uma gravidade particular. Referimo-nos aqui ao período neonatal e ao recémnascido prematuro, com o seguinte caso clínico: Recém-nascido, prematuro de 27 semanas de gestação, com pais jovens e saudáveis. A mãe (IG, IP), iniciara febre 4 dias antes do parto. Este foi eutócico e o recém-nascido pesava 1150 g e não necessitou de reanimação. À mãe, foi diagnosticada tuberculose miliar não bacilífera, cinco semanas depois do parto. O recém-nascido esteve bem até ao 28.° dia, iniciando então deterioração do estado geral, com necessidade de ventilação -assistida ao 41.° dia. A radiografia do tórax e o exame bacteriológico das secreções bronco-pulmonares confirmaram tuberculose. Com a terapêutica específica que cumpriu durante 9 meses houve boa evolução clínico-radiológica. Na última avaliação aos 23 meses de idade o exame era normal. Discutem-se possíveis vias de transmissão da doença neste caso de tuberculose perinatal, admitindo-se como mais provável, a inalação de líquido amniótico contaminado, durante o trabalho de parto. Destaca-se a raridade da situação e a evolução verificada. https://pjp.spp.pt//article/view/5592TuberculosePerinatalPrematuridade |
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Em Portugal, a tuberculose continua a ser um importante problema de saúde pública.
Em determinadas circunstâncias, a doença assume uma gravidade particular. Referimo-nos aqui ao período neonatal e ao recémnascido prematuro, com o seguinte caso clínico:
Recém-nascido, prematuro de 27 semanas de gestação, com pais jovens e saudáveis. A mãe (IG, IP), iniciara febre 4 dias antes do parto. Este foi eutócico e o recém-nascido pesava 1150 g e não necessitou de reanimação.
À mãe, foi diagnosticada tuberculose miliar não bacilífera, cinco semanas depois do parto.
O recém-nascido esteve bem até ao 28.° dia, iniciando então deterioração do estado geral, com necessidade de ventilação -assistida ao 41.° dia. A radiografia do tórax e o exame bacteriológico das secreções bronco-pulmonares confirmaram tuberculose.
Com a terapêutica específica que cumpriu durante 9 meses houve boa evolução clínico-radiológica. Na última avaliação aos 23 meses de idade o exame era normal.
Discutem-se possíveis vias de transmissão da doença neste caso de tuberculose perinatal, admitindo-se como mais provável, a inalação de líquido amniótico contaminado, durante o trabalho de parto.
Destaca-se a raridade da situação e a evolução verificada.
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