Polarização da cárie em município sem água fluoretada
A maior exposição da população brasileira ao flúor da água e dos dentifrícios fluoretados tem sido apontada como principal responsável pela redução da prevalência de cárie. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a distribuição da cárie em uma população de 437 crianças, com idades e...
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Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
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doaj-06261b6ead3745dfa600fcef384f679c2020-11-24T23:25:16ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública0102-311X1678-44642003-01-01191237243Polarização da cárie em município sem água fluoretadaCardoso LucianaRösing CassianoKramer PauloCosta Carolina Covolo daCosta Filho Luiz Cesar daA maior exposição da população brasileira ao flúor da água e dos dentifrícios fluoretados tem sido apontada como principal responsável pela redução da prevalência de cárie. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a distribuição da cárie em uma população de 437 crianças, com idades entre 6 e 12 anos, residentes em uma cidade sem sistema de fluoretação da água de abastecimento e sem programa odontológico preventivo, podendo, com isso, orientar futuras ações de saúde com melhor desempenho no que diz respeito à relação custo-efetividade. Para tanto, foi realizado exame clínico em todas as crianças para avaliação dos índices CPO-S e ceo-s, o que representa o número de superfícies dentárias cariadas, perdidas ou com extração indicada e restauradas. A análise de freqüência acumulada da doença em relação à freqüência acumulada da população mostrou que 37% das crianças concentravam 70% da doença, com um ceo-s + CPO-S médio de 28,6. Essa distribuição evidencia o fenômeno da polarização, no qual uma pequena parcela da população concentra a maior parte da doença e das necessidades de tratamento.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000100026Índice CPOCárie DentáriaSaúde Bucal |
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