Perfil epidemiológico de pacientes com traumatismo raquimedular atendidos em hospital terciário
OBJETIVO: Avaliar o perfil epidemiológico de pacientes com traumatismo raquimedular atendidos em hospital terciário. MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal, prospectivo, com 321 pacientes vítimas de traumatismo raquimedular, realizado de janeiro de 2008 a junho de 2012. Foram estudadas as variáveis...
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Sociedade Brasileira de Coluna (SBC)
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doaj-064286ba90db468886ee30e69916c58c2020-11-25T00:58:22ZengSociedade Brasileira de Coluna (SBC)Coluna/Columna 2177-014X2013-01-0112214915210.1590/S1808-18512013000200012S1808-18512013000200012Perfil epidemiológico de pacientes com traumatismo raquimedular atendidos em hospital terciárioDionei Freitas Morais0Antonio Ronaldo Spotti1Moysés Isaac Cohen2Sara Eleodoro Mussi3João Simão de Melo Neto4Waldir Antônio Tognola5Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoFaculdade de Medicina de CatanduvaFaculdade de Medicina de MaríliaFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoOBJETIVO: Avaliar o perfil epidemiológico de pacientes com traumatismo raquimedular atendidos em hospital terciário. MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal, prospectivo, com 321 pacientes vítimas de traumatismo raquimedular, realizado de janeiro de 2008 a junho de 2012. Foram estudadas as variáveis: sexo; idade; estado civil; profissão; escolaridade; religião; procedência; etiologia, morfologia e região da lesão; condição neurológica pela escala da ASIA e lesões associadas. RESULTADOS: Amostra constituída por 72% pacientes do sexo masculino e 28% do feminino, prevalência da faixa etária de 21 a 30 anos. Os estados civis mais frequentes foram união estável (46,8%) e solteiros (41,7%). O nível de escolaridade foi ensino fundamental incompleto (57%) e completo (17,8%). As causas mais frequentes foram acidentes automobilísticos (38,9%) e queda (27,4%). A lesão mais presente foi fratura explosão (23,7%), as regiões mais afetadas foram cervical subaxial (41,7%) e transição toracolombar (30,5%). A lesão associada mais frequente foi traumatismo cranioencefálico (TCE) (28,2%). O estado neurológico mais observado na internação/alta foi ASIA-E. Ocorreram 25 óbitos (7,8%), sendo que 76% com lesão na região cervical foram estratificados com ASIA-A, e 68% tiveram complicações respiratórias. CONCLUSÃO: O trauma raquimedular acometeu mais adultos jovens do sexo masculino com união estável e baixo nível de escolaridade. A causa mais frequente foi acidente automobilístico, o tipo de lesão foi fratura explosão e a região cervical a mais acometida. A condição neurológica mais presente foi ASIA-E, o TCE foi a lesão associada mais frequente e a maior gravidade pela classificação da ASIA nos casos de envolvimento cervical aumentou o risco de complicações respiratórias e morbidade e mortalidade.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512013000200012&lng=en&tlng=enTraumatismos vertebralesFracturas de la columna vertebralEpidemiología |
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