Relation between Angle Class II malocclusion and deleterious oral habits

• Main Authors: José Tarcísio Lima Ferreira, Maria do Rosário Ferreira Lima, Luciana Zappeloni Pizzolato
• Format: Article
• Language: English
• Published: Dental Press Editora 2012-12-01
• Series: Dental Press Journal of Orthodontics
• Subjects: Má oclusão de Angle Classe II; Hábitos; Sucção de dedo; Angle Class II Malocclusion; Habits; Finger sucking
• Online Access: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-94512012000600022

INTRODUCTION: Oral habits may interfere on the growth and development of the stomatognathic system and orofacial myofunctional conditions, producing changes in the position of teeth in their dental arches. OBJECTIVE: The purpose of this study was to verify the presence of deleterious oral habits in individuals with malocclusion and see if there is a predominance of Class II malocclusion in these individuals. METHODS: The records of 140 patients treated at the Clinic of Preventive Orthodontics FORP-USP who had already completed treatment were randomly selected and analyzed. Their ages ranged from 6 to 10 years and 11 months. Associations were made between the presence or absence of deleterious oral habits, type and number of habits found in each individual and the type of malocclusion according to Angle classification. The statistical analysis used was the Chi-square test with a significance level of 5%. History of deleterious oral habits was found in 67.1% of individuals. RESULTS: The Class I malocclusion was most frequent (82.9%), followed by Class II malocclusion (12.1%) and Class III (5%). CONCLUSION: There was a predominance of Class II malocclusion in individuals with a history of deleterious oral habits.<br>INTRODUÇÃO: hábitos bucais podem interferir no crescimento e desenvolvimento do sistema estomatognático e nas condições miofuncionais bucofaciais, acarretando alterações no posicionamento dos dentes nas respectivas arcadas dentárias. OBJETIVO: o objetivo dessa pesquisa foi verificar a presença de hábitos bucais deletérios em indivíduos portadores de má oclusão e observar se existe predominância de má oclusão Classe II de Angle nesses indivíduos. MÉTODOS: foram selecionadas, aleatoriamente, e analisadas 140 fichas de pacientes atendidos na Clínica de Ortodontia Preventiva da FORP-USP, que já haviam recebido alta no tratamento. A faixa etária variou dos 6 anos a 10 anos e 11 meses. Foram realizadas associações entre presença ou ausência de hábitos bucais deletérios, tipo e número de hábitos encontrados em cada indivíduo e o tipo de má oclusão, segundo a classificação de Angle. A análise estatística utilizada foi o teste qui-quadrado para independência, com nível de significância a 5%. História de hábitos bucais deletérios foi encontrada em 67,1% dos indivíduos. RESULTADOS: a má oclusão Classe I foi a mais encontrada (82,9%), seguida das más oclusões de Classe II (12,1%) e Classe III (5%). CONCLUSÃO: houve predomínio de má oclusão Classe II de Angle nos indivíduos com história de hábitos bucais deletérios.