Corpo e territorialidade: apontamentos sobre dispositivos hospitalares de subjetivação
Este texto procura analisar como os corpos hospitalizados são percebidos segundo o dispositivo da territorialidade. A escolha do objeto - corpo hospitalizado - se deu devido a centralidade dos valores sociais ligados à imagem em decorrência da pós-modernidade, das práticas clínicas e de controles da...
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Universidade Federal da Grande Dourados
2016-11-01
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doaj-08813dc314a34087ae234ca725b980fa2020-11-25T01:27:12ZporUniversidade Federal da Grande DouradosRevista Ñanduty2317-85902016-11-01452538Corpo e territorialidade: apontamentos sobre dispositivos hospitalares de subjetivaçãoConrado Neves SathlerEste texto procura analisar como os corpos hospitalizados são percebidos segundo o dispositivo da territorialidade. A escolha do objeto - corpo hospitalizado - se deu devido a centralidade dos valores sociais ligados à imagem em decorrência da pós-modernidade, das práticas clínicas e de controles da população devido ao conjunto histórico de práticas de cuidados tanto ao sujeito singular quanto ao coletivo e, também, ao papel educacional desempenhado pelos hospitais-escola na docilização dos corpos e na manutenção das estruturas de produção e de comportamentos hierarquizados no campo dos trabalhos intelectuais nas esferas administrativas e técnicas em detrimento dos trabalhos realizados por sujeitos menos letrados. O trabalho, além de expor algumas de suas dinâmicas em Dourados - MS, aponta como se dá a territorialização hospitalar pelas regras da circulação, da fala e das vestimentas. Essa dinâmica se relaciona com os processos de individualização dos corpos e de diferenciação dos sujeitos. A conclusão reafirma as condições de discriminação que passam as populações indígenas, os pacientes psiquiátricos e os trabalhadores na territorialização dos hospitais e como este processo institucional produz subjetividades marcadas pelos estigmas e preconceitos.http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/5760Corpo. Subjetividade. Território. |
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Este texto procura analisar como os corpos hospitalizados são percebidos segundo o dispositivo da territorialidade. A escolha do objeto - corpo hospitalizado - se deu devido a centralidade dos valores sociais ligados à imagem em decorrência da pós-modernidade, das práticas clínicas e de controles da população devido ao conjunto histórico de práticas de cuidados tanto ao sujeito singular quanto ao coletivo e, também, ao papel educacional desempenhado pelos hospitais-escola na docilização dos corpos e na manutenção das estruturas de produção e de comportamentos hierarquizados no campo dos trabalhos intelectuais nas esferas administrativas e técnicas em detrimento dos trabalhos realizados por sujeitos menos letrados. O trabalho, além de expor algumas de suas dinâmicas em Dourados - MS, aponta como se dá a territorialização hospitalar pelas regras da circulação, da fala e das vestimentas. Essa dinâmica se relaciona com os processos de individualização dos corpos e de diferenciação dos sujeitos. A conclusão reafirma as condições de discriminação que passam as populações indígenas, os pacientes psiquiátricos e os trabalhadores na territorialização dos hospitais e como este processo institucional produz subjetividades marcadas pelos estigmas e preconceitos. |
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