Influência do treinamento resistido na qualidade de vida de idosas com hipertensão arterial sistêmica
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo, afetando principalmente mulheres idosas. O hipertenso pode ter sua qualidade de vida (QV) prejudicada em função das comorbidades inerentes à doença em questão. Dessa forma, o treinament...
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Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte
2012-02-01
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Series: | Revista Brasileira de Medicina do Esporte |
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doaj-09306517f06044bb8e5f1670940d14f72020-11-24T20:58:49ZengSociedade Brasileira de Medicina do EsporteRevista Brasileira de Medicina do Esporte1806-99402012-02-01181262910.1590/S1517-86922012000100005S1517-86922012000100005Influência do treinamento resistido na qualidade de vida de idosas com hipertensão arterial sistêmicaRudolfo Hummel Gurgel Vieira0Ivan Daniel Bezerra Nogueira1Eline Silva da Cunha2Gardênia Maria Holanda Ferreira3Patrícia Angélica de Miranda Silva Nogueira4Universidade Federal do Rio Grande do NorteUniversidade Federal do Rio Grande do NorteUniversidade Federal do Rio Grande do NorteUniversidade Federal do Rio Grande do NorteUniversidade Federal do Rio Grande do NorteINTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo, afetando principalmente mulheres idosas. O hipertenso pode ter sua qualidade de vida (QV) prejudicada em função das comorbidades inerentes à doença em questão. Dessa forma, o treinamento resistido (TR) vem sendo cada vez mais recomendado como terapêutica não-farmacológica dessa moléstia, uma vez que contribui para redução de incapacidades em indivíduos com e sem doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Avaliar a QV, dada pelos questionários genérico (SF-36) e específico (MINICHAL), em idosas hipertensas controladas submetidas a programa de treinamento resistido. MÉTODOS: O TR foi realizado durante oito semanas, três vezes por semana, em dias alternados. A intensidade do treinamento foi periodizada ao longo do treinamento. Para avaliação da QV, utilizaram-se os questionários SF-36 e MINICHAL, antes e após o programa de TR. Na análise estatística utilizaram-se os testes Kolmogorov-Smirnov para verificar a normalidade dos dados, bem como o t de Student, considerando significativo p < 0,05. RESULTADOS: A análise do SF-36 mostrou um aumento no valor médio de quase todas as variáveis analisadas, contrapondo-se apenas aos domínios aspectos sociais e saúde mental. Houve diferença significativa com relação ao estado geral de saúde (EGS) (p = 0,02). Para o MINICHAL não foi observada diferença significativa nos domínios analisados, embora tenha apresentado redução do valor médio de todos os quesitos analisados. CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem que o TR mostrou-se eficaz com relação ao domínio EGS pertencente ao SF-36. Em contrapartida, não foram evidenciadas alterações na QV das idosas quando avaliadas com o questionário específico MINICHAL.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922012000100005&lng=en&tlng=enenvelhecimentohipertensãotreinamentoqualidade de vida |
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INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo, afetando principalmente mulheres idosas. O hipertenso pode ter sua qualidade de vida (QV) prejudicada em função das comorbidades inerentes à doença em questão. Dessa forma, o treinamento resistido (TR) vem sendo cada vez mais recomendado como terapêutica não-farmacológica dessa moléstia, uma vez que contribui para redução de incapacidades em indivíduos com e sem doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Avaliar a QV, dada pelos questionários genérico (SF-36) e específico (MINICHAL), em idosas hipertensas controladas submetidas a programa de treinamento resistido. MÉTODOS: O TR foi realizado durante oito semanas, três vezes por semana, em dias alternados. A intensidade do treinamento foi periodizada ao longo do treinamento. Para avaliação da QV, utilizaram-se os questionários SF-36 e MINICHAL, antes e após o programa de TR. Na análise estatística utilizaram-se os testes Kolmogorov-Smirnov para verificar a normalidade dos dados, bem como o t de Student, considerando significativo p < 0,05. RESULTADOS: A análise do SF-36 mostrou um aumento no valor médio de quase todas as variáveis analisadas, contrapondo-se apenas aos domínios aspectos sociais e saúde mental. Houve diferença significativa com relação ao estado geral de saúde (EGS) (p = 0,02). Para o MINICHAL não foi observada diferença significativa nos domínios analisados, embora tenha apresentado redução do valor médio de todos os quesitos analisados. CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem que o TR mostrou-se eficaz com relação ao domínio EGS pertencente ao SF-36. Em contrapartida, não foram evidenciadas alterações na QV das idosas quando avaliadas com o questionário específico MINICHAL. |
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