Atitudes face à escrita em adolescentes portugueses
A leitura e a escrita têm um papel fundamental nas sociedades atuais, sendo a sua aprendizagem um dos objetivos mais importantes durante a escolaridade obrigatória. Apesar de todos os benefícios associados à aprendizagem da escrita, muitos alunos têm dificuldades a escrever (Graham, 2008). Para além...
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Universidade de Aveiro
2020-06-01
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doaj-0a5bf779180d49378e90d2de9c074cf82021-04-19T16:56:48ZengUniversidade de AveiroIndagatio Didactica1647-35822020-06-0112210.34624/id.v12i2.17466Atitudes face à escrita em adolescentes portuguesesAna Camacho0Mariana Silva1Susana Santos2Teresa Jacques3Rui A. Alves4Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCE), Universidade do PortoFPCE, Universidade do PortoFPCE, Universidade do PortoFPCE, Universidade do PortoFPCE, Universidade do PortoA leitura e a escrita têm um papel fundamental nas sociedades atuais, sendo a sua aprendizagem um dos objetivos mais importantes durante a escolaridade obrigatória. Apesar de todos os benefícios associados à aprendizagem da escrita, muitos alunos têm dificuldades a escrever (Graham, 2008). Para além disso, a escrita é frequentemente considerada uma atividade rígida e desmotivante, especialmente após o 1.º Ciclo do Ensino Básico (Boscolo & Hidi, 2007). Neste sentido, este artigo centra-se nas atitudes face à escrita de alunos portugueses do 5.º ao 8.º ano de escolaridade. Especificamente, o artigo tem três objetivos: (1) analisar eventuais diferenças de género nas atitudes face à escrita; (2) explorar diferenças de ano de escolaridade nas atitudes face à escrita; (3) compreender qual é a influência das atitudes face à escrita na qualidade textual. Participaram neste estudo 553 alunos que realizaram as seguintes tarefas: questionários sobre atitudes e hábitos de escrita, tarefas de transcrição e escrita de textos narrativos e de opinião. Os resultados indicaram que as raparigas reportaram atitudes mais favoráveis face à escrita do que os rapazes em todos os anos de escolaridade. Os alunos do 5.º ano de escolaridade apresentaram também atitudes mais positivas comparativamente aos alunos do 6.º, 7.º e 8.º anos. Finalmente, as atitudes face à escrita contribuíram de forma significativa e única para a qualidade de textos narrativos e de opinião. Estes resultados são relevantes para o ensino da escrita no Ensino Básico. https://proa.ua.pt/index.php/id/article/view/17466escritaatitudesmotivaçãoensino básico |
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A leitura e a escrita têm um papel fundamental nas sociedades atuais, sendo a sua aprendizagem um dos objetivos mais importantes durante a escolaridade obrigatória. Apesar de todos os benefícios associados à aprendizagem da escrita, muitos alunos têm dificuldades a escrever (Graham, 2008). Para além disso, a escrita é frequentemente considerada uma atividade rígida e desmotivante, especialmente após o 1.º Ciclo do Ensino Básico (Boscolo & Hidi, 2007). Neste sentido, este artigo centra-se nas atitudes face à escrita de alunos portugueses do 5.º ao 8.º ano de escolaridade. Especificamente, o artigo tem três objetivos: (1) analisar eventuais diferenças de género nas atitudes face à escrita; (2) explorar diferenças de ano de escolaridade nas atitudes face à escrita; (3) compreender qual é a influência das atitudes face à escrita na qualidade textual. Participaram neste estudo 553 alunos que realizaram as seguintes tarefas: questionários sobre atitudes e hábitos de escrita, tarefas de transcrição e escrita de textos narrativos e de opinião. Os resultados indicaram que as raparigas reportaram atitudes mais favoráveis face à escrita do que os rapazes em todos os anos de escolaridade. Os alunos do 5.º ano de escolaridade apresentaram também atitudes mais positivas comparativamente aos alunos do 6.º, 7.º e 8.º anos. Finalmente, as atitudes face à escrita contribuíram de forma significativa e única para a qualidade de textos narrativos e de opinião. Estes resultados são relevantes para o ensino da escrita no Ensino Básico.
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