Déficit bilateral nos movimentos de flexão e extensão de perna e flexão do cotovelo Déficit bilateral en los movimientos de flexion y extension de la pierna y flexion del codo Bilateral deficit in leg flexion and extension and elbow flexion movements

Os exercícios resistidos (ER) podem ser realizados de forma uni e bilateral. O objetivo foi comparar a carga máxima (CM) na flexão e extensão de perna e flexão de cotovelo isoladamente e entre a soma desses dois resultados com aquele desenvolvido simultaneamente pelas duas pernas e dois braços, resp...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Christianne Pereira Giesbrecht Chaves, Cláudia Porto Corrêa Guerra, Silvia Regina Gonçalves de Moura, Antonio Izidoro Vieira Nicoli, Félix Idemar, Roberto Simão
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte 2004-12-01
Series:Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922004000600007
Description
Summary:Os exercícios resistidos (ER) podem ser realizados de forma uni e bilateral. O objetivo foi comparar a carga máxima (CM) na flexão e extensão de perna e flexão de cotovelo isoladamente e entre a soma desses dois resultados com aquele desenvolvido simultaneamente pelas duas pernas e dois braços, respectivamente. Foram submetidos 60 indivíduos ao exercício de flexão e extensão de perna e a flexão de cotovelo ao teste de 1RM. Os resultados para os movimentos de flexão e extensão de perna e flexão de cotovelo esquerdos e direitos na CM - 31,6 (± 7,9), 32,0 (± 8,0), 20,2 (± 9,2), 20,2 (± 9,8), 29,3 (± 13,9) e 29,8 (± 14,1) kg, respectivamente - mostraram-se similares (p > 0,05) e fortemente associados (r = 0,96, 0,96 e 0,98). Comparando a soma dos valores unilaterais com os da execução bilateral, a CM apresentou uma diferença significativa para os movimentos de extensão de perna (p = 0,04) e flexão de cotovelo (p = 0,03); o mesmo não foi observado no movimento de flexão de perna (p = 0,75). Esse resultado pode ser explicado pelo menor incremento de carga - dois quilos e meio - neste último movimento em relação aos dois movimentos anteriores - cinco quilos. Apesar de a maioria dos sujeitos ser destra, não houve diferenças unilaterais na CM, embora nem todos fossem treinados. A soma dos resultados unilaterais foi maior em 9,8% e 4,0% para os movimentos de extensão da perna e flexão de cotovelo, respectivamente, daquele obtido bilateralmente, mostrando, provavelmente, uma limitação central na coordenação motora de um movimento complexo feito em máxima velocidade e com carga elevada. No entanto, no movimento de flexão de perna, a soma dos resultados unilaterais foi inferior à dos bilaterais (-0,6%), apresentando uma possível aprendizagem do movimento e adaptação ao treinamento com pesos a partir de 12 semanas.<br>Los ejercícios resistidos (ER) pueden ser realizados de forma uni y bilateral. El objetivo fué comparar la carga máxima (CM) en la flexión y extensión de pierna e flexión del de codo aisladamente y entre la suma de esos dos resultados con aquel desarrollado simultaneamente por las dos piernas y los dos brazos, respectivamente. Sometemos a 60 indivíduos al ejercicio de flexión y extensión de pierna y a flexión de codo a un test de 1RM. Los resultados para los movimientos de flexión y extensión de pierna y flexión de codo izquierdos y derechos en la CM fueron de 31,6 (± 7,9), 32,0 (± 8,0), 20,2 (± 9,2), 20,2 (± 9,8), 29,3 (± 13,9) e 29,8 (± 14,1) kg respectivamente, y se mostraron similares (p > 0,05) y fuertemente asociados (r = 0,96, 0,96 e 0,98). Comparando la suma de los valores unilaterales con los de ejecución bilateral, la CM presentó una diferencia significativa para los movimientos de extensión de pierna (p = 0,04) y flexión de codo (p = 0,03), el mismo no fué observado en el movimiento de flexión de pierna (p = 0,75). Este resultado puede ser explicado por el menor incremento de carga - dos kilos y medio en este último movimiento en relación a los dos movimientos anteriores - cinco kilos. A pesar de la mayoría de los sujetos sean diestros, no hubo diferencias unilaterales en la CM a pesar de no todos estar entrenados. La suma de los resultados unilaterales fué mayor en 9,8% y 4,0% para los movimientos de extensión de la pierna y flexión del codo, respectivamente, de aquel obtenido bilateralmente, mostrando, probablemente una limitación central en la coordenación motora de un movimiento complejo hecho en máxima velocidad y con carga elevada. Por otro lado, en el movimiento de flexión de pierna, la suma de los resultados unilaterales fué inferior a la bilateral (-0,6%), presentando un posible aprendizage del movimiento y adaptación al entrenamiento con pesos a partir de las doce semanas.<br>Endurance exercises (EE) may be performed unilaterally and bilaterally. The objective was to compare the maximum load (ML) in leg flexion and extension and elbow flexion alone and between the sum of these two results with that developed simultaneously by both legs and arms, respectively. Sixty individuals were submitted to leg flexion and extension and elbow flexion exercises at 1 RM. The results for left and right leg flexion and extension and left and right elbow flexion at ML were of 31.6 (± 7.9), 32.0 (± 8.0), 20.2 (± 9.2), 20.2 (± 9.8), 29.3 (± 13.9) and 29.8 (± 14.1) kg, respectively and seemed to be similar (p > 0.05) and strongly associated (r = 0.96, 0.96 and 0,98). When the sum of the unilateral values was compared with the bilateral values, the ML presented significant difference for the leg extension movements (p = 0.04) and elbow flexion (p = 0.03). The same behavior was not observed in the leg flexion movement (p = 0.75). This result may be explained due to the lower load increment two kilos and a half in this last movement in relation to the previous movements five kilos. Despite most subjects were right-handed, no unilateral differences were observed in ML, although not all subjects were trained. The sum of the unilateral results was higher in 9.8% and 4.0% for leg extension and elbow flexion movements, respectively, when compared with that previously obtained, showing a probable central limitation on the motor coordination of a complex movement performed at maximal speed and with high load. However, in the leg flexion movement, the sum of the unilateral results was lower that the sum of the bilateral results (-0.6%), indicating a possible learning of the movement and adaptation to training with weights from twelve weeks on.
ISSN:1517-8692
1806-9940