Efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho na resistência de força em homens treinados: estudo piloto

O alongamento ativo-estático não é indicado previamente ao exercício de força por induzir ao um menor desempenho. No entanto, não se sabe se o mesmo ocorre no exercício de resistência de força (RF). Deste modo, o objetivo do estudo foi verificar o efeito agudo do alongamento ativo-estático sobre o d...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Igor Melo Santos Batista, Leônidas Oliveira-Neto, Rodrigo Alberto Vieira Browne, Luiz Fernando Farias-Junior, André Igor Fonteles, Renêe de Caldas Honorato, Paulo Fernando Marinho-de-Lima, Gabriel do Couto Brasil, Ricelly Felipe da Silva Santiago, Jônatas de França Barros
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 2015-01-01
Series:Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
Subjects:
Online Access:http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/708
id doaj-0bbe3fe0246440e1856868a64ddb4f76
record_format Article
collection DOAJ
language Portuguese
format Article
sources DOAJ
author Igor Melo Santos Batista
Leônidas Oliveira-Neto
Rodrigo Alberto Vieira Browne
Luiz Fernando Farias-Junior
André Igor Fonteles
Renêe de Caldas Honorato
Paulo Fernando Marinho-de-Lima
Gabriel do Couto Brasil
Ricelly Felipe da Silva Santiago
Jônatas de França Barros
spellingShingle Igor Melo Santos Batista
Leônidas Oliveira-Neto
Rodrigo Alberto Vieira Browne
Luiz Fernando Farias-Junior
André Igor Fonteles
Renêe de Caldas Honorato
Paulo Fernando Marinho-de-Lima
Gabriel do Couto Brasil
Ricelly Felipe da Silva Santiago
Jônatas de França Barros
Efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho na resistência de força em homens treinados: estudo piloto
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
desempenho atlético
amplitude de movimento articular
aptidão física
author_facet Igor Melo Santos Batista
Leônidas Oliveira-Neto
Rodrigo Alberto Vieira Browne
Luiz Fernando Farias-Junior
André Igor Fonteles
Renêe de Caldas Honorato
Paulo Fernando Marinho-de-Lima
Gabriel do Couto Brasil
Ricelly Felipe da Silva Santiago
Jônatas de França Barros
author_sort Igor Melo Santos Batista
title Efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho na resistência de força em homens treinados: estudo piloto
title_short Efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho na resistência de força em homens treinados: estudo piloto
title_full Efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho na resistência de força em homens treinados: estudo piloto
title_fullStr Efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho na resistência de força em homens treinados: estudo piloto
title_full_unstemmed Efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho na resistência de força em homens treinados: estudo piloto
title_sort efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho na resistência de força em homens treinados: estudo piloto
publisher Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício
series Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
issn 1981-9900
publishDate 2015-01-01
description O alongamento ativo-estático não é indicado previamente ao exercício de força por induzir ao um menor desempenho. No entanto, não se sabe se o mesmo ocorre no exercício de resistência de força (RF). Deste modo, o objetivo do estudo foi verificar o efeito agudo do alongamento ativo-estático sobre o desempenho na RF em homens treinados. Para tanto, a amostra foi composta por cinco homens (24,6±3,58 anos) fisicamente ativos e com experiência prévia em musculação (≥ seis meses) que foram submetidos ao teste de uma repetição máxima (1RM) no supino horizontal (SH) e cadeira extensora de joelhos (CE), e duas sessões experimentais: 1) sessão de exercício de RF com 50% de 1RM até a falha concêntrica no SH e, em seguida, na CE (intervalo de 10min) sem alongamento prévio; e 2) igualmente à primeira sessão, no entanto, com alongamento ativo-estático com amplitude máxima por 30s previamente ao exercício. A normalidade foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e o teste de Wilcoxon foi aplicado para comparação entre as sessões. A sessão com alongamento prévio ao exercício promoveu menor (p<0,05) desempenho no SH. Não houve diferença (p=0,063) do desempenho entre as sessões na CE. Em conclusão, o alongamento ativo-estático realizado antes do exercício de RF provoca diminuição no desempenho durante o exercício de membros superiores, por outro lado, não modifica o desempenho no exercício de membros inferiores em homens treinados.   ABSTRACT Acute effects of static stretching on strength endurance performance in trained men: pilot study The static active stretching is not recommended before strength exercise because it induces a poor performance. However, it is not clear if this form of stretching can also induce a poor performance in strength endurance (SE) exercises. Therefore, the main objective of this study was to investigate the acute effects of the static active stretching on SE performance in trained men. The sample was composed by five physically active men (24.6±3.58 years) with previous experience in strength training (≥ six months), who were submitted to one-repetition maximum test (1RM) on bench press (BP) and leg extension machine (LEM), and two experimental sessions: 1) session SE exercise on 50% of 1RM until concentric failure on the BP followed by the same amount in the LEM (10min of resting time) without previous stretching in both exercises; 2) second session following the same pattern of the first session; although, it was added a full range-of-motion 30-second static active stretching before the exercise. The normality was analyzed by the Shapiro-Wilk test, and the Wilcoxon test was applied to compare the sessions. The session with stretching before the exercise resulted in a poor (p<0.05) performance in BP. There was no difference (p=0.063) between the sessions in the LEM. In conclusion, the static active stretching before the SE exercise resulted in a decreased performance during the upper limbs exercise. On the other hand, it did not affect the lower limbs exercise performance in trained men.
topic desempenho atlético
amplitude de movimento articular
aptidão física
url http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/708
work_keys_str_mv AT igormelosantosbatista efeitoagudodoalongamentoestaticosobreodesempenhonaresistenciadeforcaemhomenstreinadosestudopiloto
AT leonidasoliveiraneto efeitoagudodoalongamentoestaticosobreodesempenhonaresistenciadeforcaemhomenstreinadosestudopiloto
AT rodrigoalbertovieirabrowne efeitoagudodoalongamentoestaticosobreodesempenhonaresistenciadeforcaemhomenstreinadosestudopiloto
AT luizfernandofariasjunior efeitoagudodoalongamentoestaticosobreodesempenhonaresistenciadeforcaemhomenstreinadosestudopiloto
AT andreigorfonteles efeitoagudodoalongamentoestaticosobreodesempenhonaresistenciadeforcaemhomenstreinadosestudopiloto
AT reneedecaldashonorato efeitoagudodoalongamentoestaticosobreodesempenhonaresistenciadeforcaemhomenstreinadosestudopiloto
AT paulofernandomarinhodelima efeitoagudodoalongamentoestaticosobreodesempenhonaresistenciadeforcaemhomenstreinadosestudopiloto
AT gabrieldocoutobrasil efeitoagudodoalongamentoestaticosobreodesempenhonaresistenciadeforcaemhomenstreinadosestudopiloto
AT ricellyfelipedasilvasantiago efeitoagudodoalongamentoestaticosobreodesempenhonaresistenciadeforcaemhomenstreinadosestudopiloto
AT jonatasdefrancabarros efeitoagudodoalongamentoestaticosobreodesempenhonaresistenciadeforcaemhomenstreinadosestudopiloto
_version_ 1724448484860362752
spelling doaj-0bbe3fe0246440e1856868a64ddb4f762020-11-25T04:00:55ZporInstituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do ExercícioRevista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício1981-99002015-01-019511723708Efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho na resistência de força em homens treinados: estudo pilotoIgor Melo Santos Batista0Leônidas Oliveira-Neto1Rodrigo Alberto Vieira Browne2Luiz Fernando Farias-Junior3André Igor Fonteles4Renêe de Caldas Honorato5Paulo Fernando Marinho-de-Lima6Gabriel do Couto Brasil7Ricelly Felipe da Silva Santiago8Jônatas de França Barros9Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN.Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN.Programa de Pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN.Programa de Pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN.Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN.Programa de Pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN.Programa associado de Pós-graduação em Educação Física da Universidade de Pernambuco / Universidade Federal da Paraíba, Recife – PE.Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN.Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN.Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN; Programa de Pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN.O alongamento ativo-estático não é indicado previamente ao exercício de força por induzir ao um menor desempenho. No entanto, não se sabe se o mesmo ocorre no exercício de resistência de força (RF). Deste modo, o objetivo do estudo foi verificar o efeito agudo do alongamento ativo-estático sobre o desempenho na RF em homens treinados. Para tanto, a amostra foi composta por cinco homens (24,6±3,58 anos) fisicamente ativos e com experiência prévia em musculação (≥ seis meses) que foram submetidos ao teste de uma repetição máxima (1RM) no supino horizontal (SH) e cadeira extensora de joelhos (CE), e duas sessões experimentais: 1) sessão de exercício de RF com 50% de 1RM até a falha concêntrica no SH e, em seguida, na CE (intervalo de 10min) sem alongamento prévio; e 2) igualmente à primeira sessão, no entanto, com alongamento ativo-estático com amplitude máxima por 30s previamente ao exercício. A normalidade foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e o teste de Wilcoxon foi aplicado para comparação entre as sessões. A sessão com alongamento prévio ao exercício promoveu menor (p<0,05) desempenho no SH. Não houve diferença (p=0,063) do desempenho entre as sessões na CE. Em conclusão, o alongamento ativo-estático realizado antes do exercício de RF provoca diminuição no desempenho durante o exercício de membros superiores, por outro lado, não modifica o desempenho no exercício de membros inferiores em homens treinados.   ABSTRACT Acute effects of static stretching on strength endurance performance in trained men: pilot study The static active stretching is not recommended before strength exercise because it induces a poor performance. However, it is not clear if this form of stretching can also induce a poor performance in strength endurance (SE) exercises. Therefore, the main objective of this study was to investigate the acute effects of the static active stretching on SE performance in trained men. The sample was composed by five physically active men (24.6±3.58 years) with previous experience in strength training (≥ six months), who were submitted to one-repetition maximum test (1RM) on bench press (BP) and leg extension machine (LEM), and two experimental sessions: 1) session SE exercise on 50% of 1RM until concentric failure on the BP followed by the same amount in the LEM (10min of resting time) without previous stretching in both exercises; 2) second session following the same pattern of the first session; although, it was added a full range-of-motion 30-second static active stretching before the exercise. The normality was analyzed by the Shapiro-Wilk test, and the Wilcoxon test was applied to compare the sessions. The session with stretching before the exercise resulted in a poor (p<0.05) performance in BP. There was no difference (p=0.063) between the sessions in the LEM. In conclusion, the static active stretching before the SE exercise resulted in a decreased performance during the upper limbs exercise. On the other hand, it did not affect the lower limbs exercise performance in trained men.http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/708desempenho atléticoamplitude de movimento articularaptidão física