Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies

O objetivo deste artigo é questionar o pluralismo do movimento critical management studies (CMS), apontar os limites do pós-estruturalismo como epistemologia crítica, denunciar os riscos de uma crítica alinhada com o "gerencialismo engajado" e apontar caminhos para o debate sobre a teoria...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Paula Paes de Paula, Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão, Amon Narciso de Barros
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
Series:Cadernos EBAPE.BR
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512009000300002&lng=en&tlng=en
id doaj-0c55e63bcd7f4718a638342413321708
record_format Article
spelling doaj-0c55e63bcd7f4718a6383424133217082020-11-24T23:29:39ZengFundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de EmpresasCadernos EBAPE.BR 1679-39517339340410.1590/S1679-39512009000300002S1679-39512009000300002Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studiesAna Paula Paes de Paula0Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão1Amon Narciso de Barros2Universidade Estadual de CampinasUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Minas GeraisO objetivo deste artigo é questionar o pluralismo do movimento critical management studies (CMS), apontar os limites do pós-estruturalismo como epistemologia crítica, denunciar os riscos de uma crítica alinhada com o "gerencialismo engajado" e apontar caminhos para o debate sobre a teoria e a prática no movimento crítico. Para isso, definimos as principais características do pós-estruturalismo, questionando seu caráter crítico, e problematizamos a questão do pluralismo no movimento CMS. Em seguida, analisamos como alguns dos representantes deste movimento defendem o "gerencialismo engajado" através de uma performatividade crítica, fazendo um uso inadequado de algumas formulações pós-estruturalistas. Discutimos então os caminhos para a prática na crítica, resgatando o conceito de práxis e afirmando a importância da educação como forma de despertar consciências e reconstituir o ativismo social e político. Concluímos destacando que o pós-estruturalismo deveria ser resgatado com maior seriedade, de modo a se constituir um novo movimento teórico para abrigar suas contribuições, preservando o caráter crítico.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512009000300002&lng=en&tlng=encritical management studiesengagement managementpost-structuralismpluralism
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Ana Paula Paes de Paula
Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão
Amon Narciso de Barros
spellingShingle Ana Paula Paes de Paula
Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão
Amon Narciso de Barros
Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies
Cadernos EBAPE.BR
critical management studies
engagement management
post-structuralism
pluralism
author_facet Ana Paula Paes de Paula
Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão
Amon Narciso de Barros
author_sort Ana Paula Paes de Paula
title Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies
title_short Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies
title_full Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies
title_fullStr Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies
title_full_unstemmed Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies
title_sort pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies
publisher Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
series Cadernos EBAPE.BR
issn 1679-3951
description O objetivo deste artigo é questionar o pluralismo do movimento critical management studies (CMS), apontar os limites do pós-estruturalismo como epistemologia crítica, denunciar os riscos de uma crítica alinhada com o "gerencialismo engajado" e apontar caminhos para o debate sobre a teoria e a prática no movimento crítico. Para isso, definimos as principais características do pós-estruturalismo, questionando seu caráter crítico, e problematizamos a questão do pluralismo no movimento CMS. Em seguida, analisamos como alguns dos representantes deste movimento defendem o "gerencialismo engajado" através de uma performatividade crítica, fazendo um uso inadequado de algumas formulações pós-estruturalistas. Discutimos então os caminhos para a prática na crítica, resgatando o conceito de práxis e afirmando a importância da educação como forma de despertar consciências e reconstituir o ativismo social e político. Concluímos destacando que o pós-estruturalismo deveria ser resgatado com maior seriedade, de modo a se constituir um novo movimento teórico para abrigar suas contribuições, preservando o caráter crítico.
topic critical management studies
engagement management
post-structuralism
pluralism
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512009000300002&lng=en&tlng=en
work_keys_str_mv AT anapaulapaesdepaula pluralismoposestruturalismoegerencialismoengajadooslimitesdomovimentocriticalmanagementstudies
AT carolinamachadosaraivadealbuquerquemaranhao pluralismoposestruturalismoegerencialismoengajadooslimitesdomovimentocriticalmanagementstudies
AT amonnarcisodebarros pluralismoposestruturalismoegerencialismoengajadooslimitesdomovimentocriticalmanagementstudies
_version_ 1725544477863444480