Corpus-driven glossaries in translator training courses
A Linguística de Corpus tem-se mostrado um recurso valioso para a extração de candidatos a termos e unidades fraseológicas a partir de corpora especializados (Bowker & Pearson 2002). Na realidade, trata-se de uma abordagem relativamente nova já que a maioria dos glossários baseia-se, em geral, e...
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Format: | Article |
Language: | English |
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University of Oslo
2015-03-01
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Series: | Oslo Studies in Language |
Online Access: | https://journals.uio.no/osla/article/view/1447 |
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doaj-0dc39cfb8bc04fa7a6ceaff7ff72886a2020-11-25T02:37:30ZengUniversity of OsloOslo Studies in Language1890-96392015-03-017110.5617/osla.1447Corpus-driven glossaries in translator training coursesStella Esther Ortweiler TagninA Linguística de Corpus tem-se mostrado um recurso valioso para a extração de candidatos a termos e unidades fraseológicas a partir de corpora especializados (Bowker & Pearson 2002). Na realidade, trata-se de uma abordagem relativamente nova já que a maioria dos glossários baseia-se, em geral, em material similar anteriormente existente. Embora haja muitos glossários no mercado, poucos foram compilados para atender às necessidades dos tradutores, cuja principal tarefa na tradução técnica é produzir um texto natural e fluente, seja na sua língua nativa, ou em uma língua estrangeira. Por essa razão, um glossário que consiste simplesmente de uma lista de termos e seus equivalentes não será satisfatório para o tradutor. Como produtores de texto, os tradutores precisam saber como a palavra é usada, ou seja, com quais palavras combina (Firth 1957; Sinclair 1991). Além disso, a linguagem técnica abriga termos que consistem de várias palavras assim como unidades fraseológicas ainda mais longas. A compilação de glossários era abordada no Curso de Especialização em Tradução na Universidade de São Paulo como metodologia para melhorar o conhecimento especializado dos alunos. Após algumas experiências, verificou-se que a abordagem condizia com o que Shreve (2006) chamou de “prática deliberada”, metodologia que contribui para o desenvolvimento das habilidades de pesquisa e de tradução dos alunos, levando à aquisição de conhecimento e de técnicas especializados (Maia 1997, 2002; Tagnin 2002), de que os aprendizes poderão se valer em qualquer área na qual venham a trabalhar. Este artigo descreverá como isso foi realizado em várias ocasiões, ou seja, com o recurso a uma abordagem baseada em corpus, e ilustrará, com exemplos de vários projetos, os passos seguidos.https://journals.uio.no/osla/article/view/1447 |
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Stella Esther Ortweiler Tagnin |
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A Linguística de Corpus tem-se mostrado um recurso valioso para a extração de candidatos a termos e unidades fraseológicas a partir de corpora especializados (Bowker & Pearson 2002). Na realidade, trata-se de uma abordagem relativamente nova já que a maioria dos glossários baseia-se, em geral, em material similar anteriormente existente. Embora haja muitos glossários no mercado, poucos foram compilados para atender às necessidades dos tradutores, cuja principal tarefa na tradução técnica é produzir um texto natural e fluente, seja na sua língua nativa, ou em uma língua estrangeira. Por essa razão, um glossário que consiste simplesmente de uma lista de termos e seus equivalentes não será satisfatório para o tradutor. Como produtores de texto, os tradutores precisam saber como a palavra é usada, ou seja, com quais palavras combina (Firth 1957; Sinclair 1991). Além disso, a linguagem técnica abriga termos que consistem de várias palavras assim como unidades fraseológicas ainda mais longas. A compilação de glossários era abordada no Curso de Especialização em Tradução na Universidade de São Paulo como metodologia para melhorar o conhecimento especializado dos alunos. Após algumas experiências, verificou-se que a abordagem condizia com o que Shreve (2006) chamou de “prática deliberada”, metodologia que contribui para o desenvolvimento das habilidades de pesquisa e de tradução dos alunos, levando à aquisição de conhecimento e de técnicas especializados (Maia 1997, 2002; Tagnin 2002), de que os aprendizes poderão se valer em qualquer área na qual venham a trabalhar. Este artigo descreverá como isso foi realizado em várias ocasiões, ou seja, com o recurso a uma abordagem baseada em corpus, e ilustrará, com exemplos de vários projetos, os passos seguidos. |
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