Pacientes com depressão maior têm menor sensibilidade a contraste visual que indivíduos saudáveis Patients with major depression have visual contrast sensitivity less than healthy subjects

O objetivo foi medir a sensibilidade ao contraste, SC, visual de grades senoidais circulares concêntricas com frequências espaciais de 0,25; 4 e 8 cpg, ciclos por grau de ângulo visual, em adultos saudáveis e com depressão maior. Foram estimadas a SC de 20 participantes, 10 saudáveis e 10 participan...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Renata Maria Toscano Barreto Lyra Nogueira, Natanael Antonio dos Santos
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2012-04-01
Series:Estudos de Psicologia (Natal)
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2012000100014
Description
Summary:O objetivo foi medir a sensibilidade ao contraste, SC, visual de grades senoidais circulares concêntricas com frequências espaciais de 0,25; 4 e 8 cpg, ciclos por grau de ângulo visual, em adultos saudáveis e com depressão maior. Foram estimadas a SC de 20 participantes, 10 saudáveis e 10 participantes com depressão maior, utilizando o método psicofísico da escolha forçada e luminância média de 0,7 cd/m². Todos os participantes apresentavam acuidade visual normal ou corrigida e estavam livres de doenças identificáveis. Os resultados mostraram que a SC visual máxima ocorreu na faixa de 0,25 cpg para os dois grupos. Os resultados demonstraram ainda que a SC visual dos participantes com depressão maior foi mais baixa do que a dos participantes saudáveis (p < 0,05), pois os participantes com transtorno precisaram de mais contraste para detectar as frequências espaciais testadas. Estes resultados sugerem alterações na percepção visual relacionadas à depressão maior.<br>The aim of this study was to measure visual contrast sensitivity, CS, for concentric circular sine-wave gratings with spatial frequencies of 0.25, 4 and 8 cpd, cycles per degree of visual angle, in adults without and with major depression disorder. We measured the visual CS for 20 participants, ten without and ten with major depression disorder medicated, using a temporal two-alternative forced-choice psychophysical method with mean luminance of 0.7 cd/m². All volunteers were free from identifiable ocular disease and had normal acuity. The results showed maximum contrast sensitivity to spatial frequency occurred in the range of 0.25 cpd for both groups. The results also showed that the visual CS for major depression was lower than those of adults without depression (p < 0.05). These results showed alterations in the visual perception related the major depression.
ISSN:1413-294X
1678-4669