Psicologia na Atenção Básica à Saúde: demanda, território e integralidade
O início do exercício da psicologia nos serviços brasileiros de Atenção Básica à Saúde (UBS) aconteceu na década de 1980. Na década seguinte, sob inúmeras críticas a uma prática individualizante, deu-se sua exclusão formal da Estratégia Saúde da Família, o que não impediu a realização de trabalhos....
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Associação Brasileira de Psicologia Social
2011-01-01
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Series: | Psicologia & Sociedade |
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doaj-1227e65874b1402b86a34ae88c3063952020-11-24T21:26:47ZspaAssociação Brasileira de Psicologia SocialPsicologia & Sociedade1807-03102011-01-0123spe12913910.1590/S0102-71822011000400016S0102-71822011000400016Psicologia na Atenção Básica à Saúde: demanda, território e integralidadeLuciene Jimenez0Universidade Bandeirante de São PauloO início do exercício da psicologia nos serviços brasileiros de Atenção Básica à Saúde (UBS) aconteceu na década de 1980. Na década seguinte, sob inúmeras críticas a uma prática individualizante, deu-se sua exclusão formal da Estratégia Saúde da Família, o que não impediu a realização de trabalhos. Neste artigo, o relato de uma análise da demanda no ano de 1996, realizada a partir de anamneses em grupos e do referencial da psicologia/análise institucional, revelou a importância das disputas sobre o território e do histórico das instituições na constituição da demanda de crianças e adolescentes para a saúde mental em uma UBS da periferia da grande São Paulo. O relato apresentado e a retomada formal da psicologia na Atenção Básica por meio dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (2008) apontam para o desafio de revitalizar os tradicionais instrumentos agregando-os à complexidade dos territórios e à busca pela integralidade.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822011000400016&lng=en&tlng=enpsicologiaatenção básica à saúdecriançaSistema Único de Saúdenecessidades e demandas de serviços de saúde |
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O início do exercício da psicologia nos serviços brasileiros de Atenção Básica à Saúde (UBS) aconteceu na década de 1980. Na década seguinte, sob inúmeras críticas a uma prática individualizante, deu-se sua exclusão formal da Estratégia Saúde da Família, o que não impediu a realização de trabalhos. Neste artigo, o relato de uma análise da demanda no ano de 1996, realizada a partir de anamneses em grupos e do referencial da psicologia/análise institucional, revelou a importância das disputas sobre o território e do histórico das instituições na constituição da demanda de crianças e adolescentes para a saúde mental em uma UBS da periferia da grande São Paulo. O relato apresentado e a retomada formal da psicologia na Atenção Básica por meio dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (2008) apontam para o desafio de revitalizar os tradicionais instrumentos agregando-os à complexidade dos territórios e à busca pela integralidade. |
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