CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE TRATADOS EM UMA PLANTA DE AUTOCLAVAGEM COM BASE NA PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS NÃO-VOLÁTEIS NO LIXIVIADO

Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) tratados em uma planta de desinfecção por autoclavagem em escala real foram classificados como resíduos perigosos (Classe I) ou não-perigosos (Classe II), com base nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 10.004/2004, NBR 10.005/2004 e NBR...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Renata Nautran Dalles, Rodrigo Latanze, Cristina Filomena Pereira Rosa Paschoalato, Reinaldo Pisani Júnior
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2014-12-01
Series:Revista Brasileira de Ciências Ambientais
Subjects:
Online Access:http://rbciamb.com.br/index.php/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/213
Description
Summary:Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) tratados em uma planta de desinfecção por autoclavagem em escala real foram classificados como resíduos perigosos (Classe I) ou não-perigosos (Classe II), com base nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 10.004/2004, NBR 10.005/2004 e NBR 10.007/2004. Estabelecido o intervalo de confiança de 98%, estimou-se que 20 amostras seriam suficientes para representar os RSS processados na unidade. As concentrações de 11 substâncias não voláteis foram comparadas com os limites do anexo F da NBR 10.004/2004. As principais concentrações encontradas nos lixiviados dos RSS foram: cádmio (entre 0,01-0,19 mg.L-1), fluoreto (0,19-1,22 mg.L-1) e mercúrio (0,05-0,16 mg.L-1). Uma vez que a concentração de mercúrio excedeu o limite de 0,10 mg.L- 1 em 5 amostras, os RSS tratados na unidade foram classificados como perigosos. Sendo assim, sua disposição final deveria ser efetuada em aterro licenciado para resíduos perigosos e não em aterro sanitário, como tem sido atualmente praticada.
ISSN:1808-4524
2176-9478