Lindes, Limites, Limiares

O projeto de pesquisa que nos reúne, “La literatura y sus lindes en América Latina”, aquilo que em sua versão portuguesa chamaríamos “A literatura e suas fronteiras na América latina”, nos propõe, no momento de sua própria enunciação, uma série de problemas teóricos da maior relevância. O português...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Raúl Antelo
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2008-06-01
Series:Boletim de Pesquisa NELIC
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic/article/view/1984-784x.2008nesp1p4/8117
Description
Summary:O projeto de pesquisa que nos reúne, “La literatura y sus lindes en América Latina”, aquilo que em sua versão portuguesa chamaríamos “A literatura e suas fronteiras na América latina”, nos propõe, no momento de sua própria enunciação, uma série de problemas teóricos da maior relevância. O português tem a palavra linde ou linda, no sentido de estrema, margem, borda ou lateral. Mas é pouco usada. Soa anacrônica. Dizemos, porém, fronteira, palavra que deriva de frons, frontis e que, na língua, deu também afrontar, i.e. ofender, ou confrontar, que não é só comparar mas também polemizar, obstar ou obstruir. De modo que, ao dizer fronteira, ao nos colocarmos à frente, estamos lidando com linhas ou demarcações, desenhos que são desígnios e que, portanto, nos ilustram acerca da absoluta ausência de inocência desses traçados.
ISSN:1984-784X
1984-784X