Estimativa de recarga da bacia do Rio das Fêmeas através de métodos manuais e automáticos Estimates of the recharge in the Femeas River basin by manual and automatic methods
Na região do oeste baiano, na qual se encontra a bacia do Rio das Fêmeas, a água subterrânea tem sido progressivamente procurada como fonte de abastecimento, haja vista a baixa densidade de drenagem da região e a crescente demanda por água, sobremaneira para projetos de irrigação. O objetivo do pres...
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Universidade Federal de Campina Grande
2011-11-01
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Series: | Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental - Agriambi |
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doaj-14134a65d79746e7af8185e97dfcee762020-11-25T01:27:13ZengUniversidade Federal de Campina GrandeRevista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental - Agriambi1415-43661807-19292011-11-0115111123112910.1590/S1415-43662011001100003Estimativa de recarga da bacia do Rio das Fêmeas através de métodos manuais e automáticos Estimates of the recharge in the Femeas River basin by manual and automatic methodsAna C. L. S. AlbuquerqueHenrique M. L. ChavesNa região do oeste baiano, na qual se encontra a bacia do Rio das Fêmeas, a água subterrânea tem sido progressivamente procurada como fonte de abastecimento, haja vista a baixa densidade de drenagem da região e a crescente demanda por água, sobremaneira para projetos de irrigação. O objetivo do presente estudo é, a partir de dados de vazão, calcular a recarga da água subterrânea por meio de duas metodologias: Arnold & Allen (1999) e Rutledge & Daniel (1994), para o período de 1977 a 2007. A precipitação média anual para a bacia do Rio das Fêmeas foi de 1121,83 mm ano-1 e a vazão média anual igual a 50,28 m³ s-1, ambas apresentando tendência de queda significativa ao longo dos anos. As taxas de recarga foram de 4% da P total (Arnold & Allen, 1999) e de 17% (Rutledge & Daniel, 1994). Com referência ao escoamento de base (aproximadamente 250 mm ano-1), o último método mostrou-se melhor na estimação da recarga.<br>In Western Bahia, where the Fêmeas River Basin is located, groundwater has been increasingly utilized, given the low density of drainage in the region and the growing demand for water, mainly irrigation projects. The objectives of this study are based on flow data to calculate the recharge of groundwater in the Femeas basin using two methods: Arnold & Allen (1999) and Rutledge & Daniel (1994), in the period of 1977 to 2007. The mean annual precipitation in the Fêmeas River Basin in the studied period was 1121.83 mm year-1 and the mean stream flow was 50.28 m³ s-1 year-1. Both showed a significant decreasing trend over the years. The mean base flow found for the basin was 257.41 mm year-1. The rates of recharge were 4% of total P (Arnold & Allen, 1999), and 17% (Rutledge & Daniel, 1994). Considering the basin discharge (around 250 mm year-1), the latter method seems to be better in estimating recharge.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662011001100003recarga da água subterrâneahidrograma de recessãohidrologiagroundwater rechargehydrograph recessionhydrology |
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Na região do oeste baiano, na qual se encontra a bacia do Rio das Fêmeas, a água subterrânea tem sido progressivamente procurada como fonte de abastecimento, haja vista a baixa densidade de drenagem da região e a crescente demanda por água, sobremaneira para projetos de irrigação. O objetivo do presente estudo é, a partir de dados de vazão, calcular a recarga da água subterrânea por meio de duas metodologias: Arnold & Allen (1999) e Rutledge & Daniel (1994), para o período de 1977 a 2007. A precipitação média anual para a bacia do Rio das Fêmeas foi de 1121,83 mm ano-1 e a vazão média anual igual a 50,28 m³ s-1, ambas apresentando tendência de queda significativa ao longo dos anos. As taxas de recarga foram de 4% da P total (Arnold & Allen, 1999) e de 17% (Rutledge & Daniel, 1994). Com referência ao escoamento de base (aproximadamente 250 mm ano-1), o último método mostrou-se melhor na estimação da recarga.<br>In Western Bahia, where the Fêmeas River Basin is located, groundwater has been increasingly utilized, given the low density of drainage in the region and the growing demand for water, mainly irrigation projects. The objectives of this study are based on flow data to calculate the recharge of groundwater in the Femeas basin using two methods: Arnold & Allen (1999) and Rutledge & Daniel (1994), in the period of 1977 to 2007. The mean annual precipitation in the Fêmeas River Basin in the studied period was 1121.83 mm year-1 and the mean stream flow was 50.28 m³ s-1 year-1. Both showed a significant decreasing trend over the years. The mean base flow found for the basin was 257.41 mm year-1. The rates of recharge were 4% of total P (Arnold & Allen, 1999), and 17% (Rutledge & Daniel, 1994). Considering the basin discharge (around 250 mm year-1), the latter method seems to be better in estimating recharge. |
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