Juventudes, violências e o Estado: Jovens em territórios com o programa Unidades de Polícia Pacificadora no Rio de Janeiro

<p>O artigo revisita pesquisa em favelas das então recém-implantadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no Rio de Janeiro. Foram feitos um survey e grupos focais com jovens (15-29 anos) em fins de 2011. Discute-se a difícil relação da juventude pobre, negra – estigmatizada por uma série...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Miriam Abramovay, Mary Garcia Castro
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro 2015-09-01
Series:Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social
Subjects:
Online Access:https://revistas.ufrj.br/index.php/dilemas/article/view/7315
Description
Summary:<p>O artigo revisita pesquisa em favelas das então recém-implantadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no Rio de Janeiro. Foram feitos um survey e grupos focais com jovens (15-29 anos) em fins de 2011. Discute-se a difícil relação da juventude pobre, negra – estigmatizada por uma série de preconceitos da sociedade – com o Estado, considerando que o programa das UPPs chega a ela por um aparato de segurança pública historicamente repressivo: a polícia. Defende-se que é preciso conhecer e compreender a partir dos jovens, seu verbo e práticas, saindo-se de codificações sociais, para ver além das violências e “ilegalidades” a eles atribuídas.</p><p> </p><p><em>The article <strong>Youths, Violences and the State: Young­sters in Territories with Pacifying Police Units pro­gram in Rio de Janeiro </strong>returns to data of a research made in favelas of the then newly established Pacifying Police Units (UPPs) in Rio de Janeiro in late 2011. A survey and focus groups were applied to youngsters (15-29 years). It discusses the difficult relationship between poor youth, black kids – stigmatized by various societal prejudgments – with the State, considering that the UPPs program arrives to them by means a public security apparatus historically repressive: the police. It is argued that we must know and understand based on the youngsters, their language and practices, departing from social codes to see beyond the violence and “illegal behavior” imputed to them.</em></p><p><em><strong>Keywords: </strong>youths, violence, youth culture, public security program, UPPs</em></p>
ISSN:1983-5922
2178-2792