UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS DE PORTUGAL CONTINENTAL

São representadas cartograficamente as unidades geomorfológicas identificadas para os 89015 km<sup>2</sup> do território de Portugal Continental. A delimitação das unidades teve por base a análise dos padrões da textura fornecida por imagens SRTM, com revisão e adaptação posterior à alti...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Diamantino Insua Pereira, Paulo Jorge Silva Pereira, Leonardo José Cordeiro Santos, Júlio Manoel França da Silva
Format: Article
Language:English
Published: União da Geomorfologia Brasileira 2014-12-01
Series:Revista Brasileira de Geomorfologia
Subjects:
Online Access:http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/549
Description
Summary:São representadas cartograficamente as unidades geomorfológicas identificadas para os 89015 km<sup>2</sup> do território de Portugal Continental. A delimitação das unidades teve por base a análise dos padrões da textura fornecida por imagens SRTM, com revisão e adaptação posterior à altimetria e à geologia, para os quais foram usadas bases cartográficas digitais. Foram considerados três níveis taxionómicos que permitem descrever e caracterizar áreas homogéneas do ponto de vista geomorfológico. As três unidades de 1º nível baseiam-se nas unidades morfostruturais clássicas consideradas para a Península Ibérica. As dez unidades de 2º nível constituem, na sua maioria, divisões clássicas do relevo de Portugal Continental, agora agrupadas de acordo com a metodologia adoptada e designadas como unidades morfosculturais. As 56 unidades de 3º nível, ou subunidades morfosculturais, foram individualizadas com base nos padrões de relevo identificados nas imagens SRTM e na observação de campo e adquiriram uma designação baseada essencialmente nas geoformas que as individualizam e na toponímia local. As unidades geomorfológicas identificadas são descritas através de características do relevo, dissecação fluvial, estruturas, tipo de drenagem e base geológica, bem como de parâmetros numéricos gerados de forma automática, como classes de altitude e de declividade. Pretende-se que o mapa elaborado possa contribuir para a gestão territorial, em especial na tomada de decisões em conservação da natureza.
ISSN:1519-1540
2236-5664