Summary: | <p class="MsoBodyText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: normal;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;;"><span style="font-size: small;">Este texto visa apresentar uma leitura cr&iacute;tica acerca da pr&aacute;tica de planejamento. N&atilde;o &eacute; um esbo&ccedil;o hist&oacute;rico, mas t&atilde;o-somente uma interpreta&ccedil;&atilde;o do planejamento e como este est&aacute; inserido na l&oacute;gica de reprodu&ccedil;&atilde;o da sociedade capitalista. Argumenta para tanto que a pr&aacute;tica de planejamento &eacute; realizada pela institui&ccedil;&atilde;o estatal. Esta &eacute; um produto genu&iacute;no das sociedades de classes. O pr&oacute;prio estado tem como base social uma classe espec&iacute;fica: a burocracia. Esta defende, dentro dos quadros da sociedade capitalista, os interesses gerais da burguesia, por mais que possa dentro de dadas circunst&acirc;ncias sociais espec&iacute;ficas opor-se a fra&ccedil;&otilde;es da burguesia, mas nunca aos interesses gerais de classe da burguesia. Defendemos que o poder &eacute; uma rela&ccedil;&atilde;o de domina&ccedil;&atilde;o. Como tal, o planejamento &eacute; desta maneira uma manifesta&ccedil;&atilde;o da domina&ccedil;&atilde;o de classe atrav&eacute;s da regula&ccedil;&atilde;o do estado. A institui&ccedil;&atilde;o estatal &eacute; desta forma respons&aacute;vel tanto por regularizar a pr&aacute;tica do planejamento, quanto em muitos casos executar os planos ela pr&oacute;pria. Assim, defende-se neste texto a necessidade de se superar as rela&ccedil;&otilde;es sociais que engendram o planejamento viabilizado pelo estado. Suprime-se assim o pr&oacute;prio planejamento.</span></span></p>
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