O planejamento como prática do poder

<p class="MsoBodyText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman";"><span style="font-size: small;">Este texto visa apresentar uma leitura cr...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lucas Maia dos Santos
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2009-12-01
Series:Revista Espaço Acadêmico
Subjects:
Online Access:http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7927
Description
Summary:<p class="MsoBodyText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman";"><span style="font-size: small;">Este texto visa apresentar uma leitura crítica acerca da prática de planejamento. Não é um esboço histórico, mas tão-somente uma interpretação do planejamento e como este está inserido na lógica de reprodução da sociedade capitalista. Argumenta para tanto que a prática de planejamento é realizada pela instituição estatal. Esta é um produto genuíno das sociedades de classes. O próprio estado tem como base social uma classe específica: a burocracia. Esta defende, dentro dos quadros da sociedade capitalista, os interesses gerais da burguesia, por mais que possa dentro de dadas circunstâncias sociais específicas opor-se a frações da burguesia, mas nunca aos interesses gerais de classe da burguesia. Defendemos que o poder é uma relação de dominação. Como tal, o planejamento é desta maneira uma manifestação da dominação de classe através da regulação do estado. A instituição estatal é desta forma responsável tanto por regularizar a prática do planejamento, quanto em muitos casos executar os planos ela própria. Assim, defende-se neste texto a necessidade de se superar as relações sociais que engendram o planejamento viabilizado pelo estado. Suprime-se assim o próprio planejamento.</span></span></p>
ISSN:1519-6186