Azeredo Coutinho e a física do voo controlado de balões
Resumo Este artigo tem por objetivo fazer a análise de um manuscrito elaborado pelo bispo Azeredo Coutinho – fundador, em 1800, do Seminário de Olinda, em Pernambuco –, no qual se preocupa com os princípios físicos necessários para dar direção a um balão. Esse manuscrito, ofertado ao príncipe D. Ped...
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Sociedade Brasileira de Física
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doaj-17e31d82219f474b868d1192d1ce64492020-11-24T23:51:17ZporSociedade Brasileira de FísicaRevista Brasileira de Ensino de Física1806-912641410.1590/1806-9126-rbef-2018-0310S1806-11172019000400703Azeredo Coutinho e a física do voo controlado de balõesJosé Carlos Corrêa de AndradesAdriano Martins MoutinhoJosé Fernandes PereiraResumo Este artigo tem por objetivo fazer a análise de um manuscrito elaborado pelo bispo Azeredo Coutinho – fundador, em 1800, do Seminário de Olinda, em Pernambuco –, no qual se preocupa com os princípios físicos necessários para dar direção a um balão. Esse manuscrito, ofertado ao príncipe D. Pedro, foi posteriormente publicado em 1819. O problema da dirigibilidade de balões só foi efetivamente resolvido em 1901, com o voo de Santos Dumont em seu dirigível N.° 6, que lhe valeu o Prêmio Deutsch. Desde a exibição da subida aos ares de um balão de ar quente na corte de D. João V, realizada pelo padre Bartolomeu de Gusmão, em 1709, a dirigibilidade de aeróstatos – aeronaves mais leves que o ar – parecia um problema insolúvel. Para subsidiar essa análise, buscando contribuir com a história da física no Brasil, o texto explora o desenvolvimento histórico de alguns conceitos físicos que contribuíram para a aerostação, em um contexto de emergência da ciência moderna em detrimento da física aristotélica. A conclusão revela pressupostos das novas ciências naturais, compatíveis com a física de Newton, presentes no pensamento do bispo.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172019000400703&lng=en&tlng=enbispo Azeredo Coutinhodirigibilidade de balõeshistória da física no Brasilaerostação |
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Resumo Este artigo tem por objetivo fazer a análise de um manuscrito elaborado pelo bispo Azeredo Coutinho – fundador, em 1800, do Seminário de Olinda, em Pernambuco –, no qual se preocupa com os princípios físicos necessários para dar direção a um balão. Esse manuscrito, ofertado ao príncipe D. Pedro, foi posteriormente publicado em 1819. O problema da dirigibilidade de balões só foi efetivamente resolvido em 1901, com o voo de Santos Dumont em seu dirigível N.° 6, que lhe valeu o Prêmio Deutsch. Desde a exibição da subida aos ares de um balão de ar quente na corte de D. João V, realizada pelo padre Bartolomeu de Gusmão, em 1709, a dirigibilidade de aeróstatos – aeronaves mais leves que o ar – parecia um problema insolúvel. Para subsidiar essa análise, buscando contribuir com a história da física no Brasil, o texto explora o desenvolvimento histórico de alguns conceitos físicos que contribuíram para a aerostação, em um contexto de emergência da ciência moderna em detrimento da física aristotélica. A conclusão revela pressupostos das novas ciências naturais, compatíveis com a física de Newton, presentes no pensamento do bispo. |
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