Atividade antinociceptiva do extrato etanólico das folhas de Morus nigra L. (Moraceae)

O extrato etanólico bruto das folhas de M. nigra (MnEtOH) foi avaliado quanto à atividade antinociceptiva em modelos experimentais em camundongos. Foram usados os métodos de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, teste da formalina e placa quente. No teste de contorções abdominais induz...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Grasielly Rocha Souza, Juliane Cabral Silva, Raimundo Gonçalves de Oliveira Júnior, Sarah Raquel Gomes de Lima Saraiva, Amanda Leite Guimarães, Ana Paula Oliveira, Jackson Roberto Guedes da Silva Almeida
Format: Article
Language:English
Published: São Paulo State University (UNESP) 2015-01-01
Series:Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada
Subjects:
Online Access:http://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/77
Description
Summary:O extrato etanólico bruto das folhas de M. nigra (MnEtOH) foi avaliado quanto à atividade antinociceptiva em modelos experimentais em camundongos. Foram usados os métodos de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, teste da formalina e placa quente. No teste de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, Mn-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu o número de contorções em 38,82, 97,65 e 100%, respectivamente. O extrato também produziu uma significativa inibição de ambas as fases do teste da formalina, sendo que o efeito foi mais significativo na segunda fase (dor inflamatória). O extrato diminuiu em 42,19, 56,96 e 40,50%, respectivamente, o tempo de lambida da pata na primeira fase do teste de formalina, assim como 84,04, 77,20 e 61,07%, respectivamente, na segunda fase. Além disso, não apresentou efeito no teste da placa quente. Os dados obtidos sugerem que o extrato tem efeito antinociceptivo, provavelmente mediado através de mecanismos periféricos. Novos estudos estão sendo realizados para caracterizar o mecanismo responsável por esse efeito.
ISSN:1808-4532
2179-443X