Crescimento da planta e coloração das raízes com hematoxilina como critérios de avaliação de genótipos de café quanto à tolerância à toxidez de alumínio

A seleção de plantas tolerantes ao Al é uma alternativa para solos que apresentam Al em níveis tóxicos. Neste contexto, vinte e cinco genótipos de café foram estudados quanto à tolerância ao Al avaliada pela inibição no crescimento da parte áerea e das raízes e pelo teste de coloração das raízes com...

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Main Authors: M. C. L. Braccini, H. E. P. Martinez, E. A. M. Silva, A. L. Braccini, C. A. Scapim
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2000-03-01
Series:Revista Brasileira de Ciência do Solo
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832000000100008&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-18d43efba7ea4a688e93456357832f5b2021-01-02T01:07:41ZengSociedade Brasileira de Ciência do SoloRevista Brasileira de Ciência do Solo1806-96572000-03-01241596810.1590/S0100-06832000000100008S0100-06832000000100008Crescimento da planta e coloração das raízes com hematoxilina como critérios de avaliação de genótipos de café quanto à tolerância à toxidez de alumínioM. C. L. Braccini0H. E. P. Martinez1E. A. M. Silva2A. L. Braccini3C. A. Scapim4Universidade Federal de ViçosaUniversidade Federal de ViçosaUniversidade Federal de ViçosaUniversidade Estadual de MaringáUniversidade Estadual de MaringáA seleção de plantas tolerantes ao Al é uma alternativa para solos que apresentam Al em níveis tóxicos. Neste contexto, vinte e cinco genótipos de café foram estudados quanto à tolerância ao Al avaliada pela inibição no crescimento da parte áerea e das raízes e pelo teste de coloração das raízes com hematoxilina. Avaliou-se, também, a alocação do Al nas pontas das raízes. Após 35 e 75 dias de cultivo em solução nutritiva, na ausência ou presença de Al, foram avaliados o comprimento da raiz principal e, aos 80 dias, a produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes. Os resultados expressos em percentagem de inibição causada pelo Al foram analisados pela técnica multivariada, e os genótipos foram separados em classes: tolerante, intermediária e sensível. O teste de coloração com hematoxilina foi realizado após 80 dias de cultivo em solução nutritiva, e os genótipos foram avaliados de acordo com a intensidade de coloração da ponta da raiz. Apenas três genótipos foram tolerantes ao Al e seis foram sensíveis, enquanto a maioria deles pertenceu à classe de tolerância intermediária. O teste de coloração com hematoxilina não permitiu a adequada diferenciação dos genótipos quanto à tolerância ao alumínio. Em cortes transversais das pontas das raízes do genótipo mais tolerante, observou-se a localização do alumínio apenas nas células epidérmicas, enquanto, no genótipo de tolerância intermediária, o Al localizou-se nas células epidérmicas e em várias camadas de células do córtex.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832000000100008&lng=en&tlng=enseleçãoestressesolos ácidos
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Revista Brasileira de Ciência do Solo
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