MICROTOPOGRAFIA E COMPACTAÇÃO DO SOLO EM TRILHAS GEOTURÍSTICAS NO LITORAL DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BOCAINA – ESTADO DO RIO DE JANEIRO

<p class="Pargrafo">Em áreas tropicais úmidas, a erosão hídrica é a grande responsável pela perda de solo. A análise da microtopografia e da compactação dos solos permite inferir áreas que estão sofrendo com processos erosivos. A atividade geoturística, pode ser uma forma de conserva...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luana de Almeida Rangel, Antonio José Teixeira Guerra
Format: Article
Language:English
Published: União da Geomorfologia Brasileira 2018-04-01
Series:Revista Brasileira de Geomorfologia
Subjects:
Online Access:http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1309
Description
Summary:<p class="Pargrafo">Em áreas tropicais úmidas, a erosão hídrica é a grande responsável pela perda de solo. A análise da microtopografia e da compactação dos solos permite inferir áreas que estão sofrendo com processos erosivos. A atividade geoturística, pode ser uma forma de conservação do ambiente natural. Porém, a utilização de trilhas geoturísticas pode acarretar impactos quando não há planejamento e manejo adequados para sua implementação e utilização. A pesquisa teve como objetivo analisar o impacto da utilização de duas trilhas localizadas no litoral do Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB), município de Paraty (RJ). Para isso, foram analisados quatro pontos em duas trilhas no PNSB, sendo realizados monitoramento da microtopografia do solo através do método de pontes de erosão e a avaliação da compactação através da penetrometria. Além disso, foram observados alguns impactos visuais ao longo das trilhas.  Constatou-se que o leito da trilha está sofrendo com o efeito do pisoteio, principalmente em P2 onde a resistência à penetração foi de 29,07 kgf/cm², e com a remoção de sedimentos pela erosão hídrica, principalmente em PE 1, onde a área erodida foi de aproximadamente 0,37m². Há necessidade de readequar o traçado em alguns pontos das trilhas (como em PE 4, onde já existe um atalho criado pelos visitantes), bem como, incorporar matéria orgânica e revegetar as bordas trilha, principalmente no talude superior de PE 2 onde ocorreu movimento de massa.</p>
ISSN:1519-1540
2236-5664