Dona Ruth e Dona Dilma: reflexões sobre as marcas do discurso machista nos usos de um pronome de tratamento
Este artigo pertence à linhagem de estudos que abordam as unidades vocabulares sob uma ótica discursiva. Através de instrumentos conceituais da Análise do Discurso de linha francesa, investigamos o uso do pronome dona em dois artigos opinativos de Carlos Heitor Cony publicados no jornal Folha de Sã...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual de Campinas
2016-09-01
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Series: | Cadernos de Estudos Lingüísticos |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8647157 |
Summary: | Este artigo pertence à linhagem de estudos que abordam as unidades vocabulares sob uma ótica discursiva. Através de instrumentos conceituais da Análise do Discurso de linha francesa, investigamos o uso do pronome dona em dois artigos opinativos de Carlos Heitor Cony publicados no jornal Folha de São Paulo. Mobilizando repertórios característicos de certa memória discursiva patriarcal, o tratamento dona produz efeitos de sentido opostos quando aplicado na referência a Ruth Cardoso e a Dilma Rousseff. Ao mesmo tempo, entretanto, essa discrepância revela pertencer às mesmas estruturas imaginárias que reproduzem e naturalizam socialmente o discurso machista.
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ISSN: | 2447-0686 |