Teores de Carbono Orgânico de Seis Espécies Naturais do Ecossistema da Floresta Ombrófi la Mista / Organic Carbon Contents in Six Native Species in the Araucaria Forest Ecosystem

Muitas vezes o estoque de carbono de uma floresta é estimado com a aplicação de equações matemáticas que utilizam os teores de carbono para um determinado grupo de espécies. No entanto, isto só é possível se não houver diferenças significativas entre os teores de carbono destas espécies. Neste conte...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Karla Simone Weber, Rafaelo Balbinot, Luciano Farinha Watzlawick, Carlos Roberto Sanquetta
Format: Article
Language:English
Published: Editora Unicentro 2006-08-01
Series:Ambiência
Subjects:
Online Access:http://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/326/456
Description
Summary:Muitas vezes o estoque de carbono de uma floresta é estimado com a aplicação de equações matemáticas que utilizam os teores de carbono para um determinado grupo de espécies. No entanto, isto só é possível se não houver diferenças significativas entre os teores de carbono destas espécies. Neste contexto, o presente trabalho visa analisar estatisticamente os teores de carbono de seis espécies nativas da Floresta Ombrófila Mista, na região sul do estado do Paraná. Foram feitas análises de variância entre os teores de carbono das espécies Myrsine ferruginea (Ruiz & Pav.) Spreng. (capororoca), Ocotea porosa (Nees) L. Barroso (imbuia), Mimosa scabrella Benth. (bracatinga), Styrax leprosus Hook & Arn. (carne-de-vaca), Symplocos unifl ora (Pohl) Benth. (mariamole) e Ilex paraguariensis St. Hil. (erva-mate) para verificar se existe variação estatisticamente significativa entre espécies, entre as mesmas partes (casca, fuste, folhagem, galho vivo, galho morto e miscelânea) de diferentes espécies e entre diferentes partes da mesma espécie. Os resultados revelam que a folhagem de Styrax leprosus foi à única que se diferenciou das demais, pois possui um baixo teor de carbono. Em todas as outras partes não houve diferenças em função da espécie. A análise entre partes da mesma espécie, revelou que existem padrões diferentes para cada espécie, mas que a porção folhagem sempre concentra os maiores teores de carbono. Desconsiderando a separação em diferentes partes, não houve diferença estatística entre os teores de carbono quando comparados os valores médios de cada espécie.
ISSN:1808-0251
2175-9405