Estudo eletrencefalográfico das afecções cirúrgicas da fossa posterior
Os resultados eletrencefalográficos em 22 casos verificados de afecção cirúrgica da fossa posterior, obtidos com uma rotina de exame detalhado como preconiza Bagchi, são relatados de modo sintético, em quadros comparativos entre dados eletrencefalográficos e neurocirúrgicos. Dessa análise podem-se d...
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Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)
1954-09-01
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Series: | Arquivos de Neuro-Psiquiatria |
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doaj-1f7eb0af8a7c4f0b97e146a65d7ab3462020-11-24T22:08:45ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271954-09-0112324324810.1590/S0004-282X1954000300004S0004-282X1954000300004Estudo eletrencefalográfico das afecções cirúrgicas da fossa posteriorAloysio Mattos PimentaPaulo Pinto PupoEliova ZukermanOs resultados eletrencefalográficos em 22 casos verificados de afecção cirúrgica da fossa posterior, obtidos com uma rotina de exame detalhado como preconiza Bagchi, são relatados de modo sintético, em quadros comparativos entre dados eletrencefalográficos e neurocirúrgicos. Dessa análise podem-se deduzir as seguintes idéias conclusivas: 1. Dos 22 casos estudados, 9 foram normais e 13 anormais. Entre as anormalidades eletrencefalográficas destacamos: a) surtos de ondas bilaterais e síncronas, substituindo o ritmo de base, de potencial ligeiramente superior ao de base e de freqüência 4 a 7 c/s (ritmo θ) : b) ondas lentas e irregulares, difusas ou localizadas (ondas δ), mas sempre com sensível dispersão temporal em relação às áreas de predominante projeção. 2. As alterações eletrencefalográficas não diferiram em casos de tumores das de lesão de tipo inflamatorio (quadro 1). 3. Os surtos de ritmo 4 a 7 c/s bilateral síncrono não diferençaram afecções da linha mediana das paramedianas (quadro 4). 4. Os casos de EEG normal apareceram preferentemente entre afecções extraparenquimatosas, comparativamente com as de lesão intraparen-quimatosa (quadro 3). 5. Nos casos em que houve nítida lateralização das ondas δ;, o processo era contralateral na fossa posterior (quadro 2). 6. Os surtos de ondas δ difusas apareceram mais freqüentemente nos casos de afecção mediana da fossa posterior (quadro 4).http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1954000300004&lng=en&tlng=en |
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Os resultados eletrencefalográficos em 22 casos verificados de afecção cirúrgica da fossa posterior, obtidos com uma rotina de exame detalhado como preconiza Bagchi, são relatados de modo sintético, em quadros comparativos entre dados eletrencefalográficos e neurocirúrgicos. Dessa análise podem-se deduzir as seguintes idéias conclusivas: 1. Dos 22 casos estudados, 9 foram normais e 13 anormais. Entre as anormalidades eletrencefalográficas destacamos: a) surtos de ondas bilaterais e síncronas, substituindo o ritmo de base, de potencial ligeiramente superior ao de base e de freqüência 4 a 7 c/s (ritmo θ) : b) ondas lentas e irregulares, difusas ou localizadas (ondas δ), mas sempre com sensível dispersão temporal em relação às áreas de predominante projeção. 2. As alterações eletrencefalográficas não diferiram em casos de tumores das de lesão de tipo inflamatorio (quadro 1). 3. Os surtos de ritmo 4 a 7 c/s bilateral síncrono não diferençaram afecções da linha mediana das paramedianas (quadro 4). 4. Os casos de EEG normal apareceram preferentemente entre afecções extraparenquimatosas, comparativamente com as de lesão intraparen-quimatosa (quadro 3). 5. Nos casos em que houve nítida lateralização das ondas δ;, o processo era contralateral na fossa posterior (quadro 2). 6. Os surtos de ondas δ difusas apareceram mais freqüentemente nos casos de afecção mediana da fossa posterior (quadro 4). |
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