Exigência de fósforo para juvenis de tambaqui

Objetivou-se determinar a exigência de fósforo digestível em rações para juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum). Utilizou-se 300 juvenis (26,4±0,68 g) em delineamento inteiramente casualizado, composto por seis tratamentos, cinco repetições e dez peixes por parcela. Os tratamentos constituíram-s...

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Main Authors: Thalles José Rego de Sousa, Marcos Antonio Delmondes Bomfim, Eduardo Arruda Teixeira Lanna, Felipe Barbosa Ribeiro, Jefferson Costa de Siqueira, Janayra Cardoso Silva, Rafael Silva Marchão
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2018-08-01
Series:Semina: Ciências Agrárias
Subjects:
Online Access:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/31103
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spelling doaj-1ff83e929a5c45d3b5e865d0d40726d62020-11-25T01:33:19ZengUniversidade Estadual de LondrinaSemina: Ciências Agrárias1676-546X1679-03592018-08-013952145215610.5433/1679-0359.2018v39n5p214517738Exigência de fósforo para juvenis de tambaquiThalles José Rego de Sousa0Marcos Antonio Delmondes Bomfim1Eduardo Arruda Teixeira Lanna2Felipe Barbosa Ribeiro3Jefferson Costa de Siqueira4Janayra Cardoso Silva5Rafael Silva Marchão6Universidade Federal do MaranhãoUniversidade Federal do MaranhãoUniversidade Federal de ViçosaUniversidade Federal do MaranhãoUniversidade Federal do MaranhãoUniversidade Federal do MaranhãoUniversidade Federal do MaranhãoObjetivou-se determinar a exigência de fósforo digestível em rações para juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum). Utilizou-se 300 juvenis (26,4±0,68 g) em delineamento inteiramente casualizado, composto por seis tratamentos, cinco repetições e dez peixes por parcela. Os tratamentos constituíram-se de seis rações isoproteicas, isoenergéticas e isocálcicas, com diferentes níveis de fósforo digestível (0,27; 0,46; 0,67; 0,91; 1,04; e 1,14%). Os peixes foram mantidos em 30 caixas de polietileno de 500 L em sistema fechado de circulação de água e alimentados em seis refeições diárias durante 49 dias. Avaliaram-se parâmetros de desempenho e eficiência alimentar, taxas de deposição diária de proteína, gordura, cinzas e fósforo corporais. A elevação dos níveis de fósforo digestível proporcionou aumento de forma quadrática no consumo de ração até o nível de 0,92%, aumento linear no consumo de fósforo digestível, e redução de forma quadrática na eficiência de fósforo digestível para o ganho de peso dos peixes. Para o ganho de peso e taxa de crescimento específico dos peixes, o modelo Linear Response Plateau foi o que melhor se ajustou aos dados, estimando em 0,55% e 0,56% o nível de fósforo digestível a partir dos quais ocorreram os platôs. A conversão alimentar e a eficiência proteica para o ganho de peso melhoraram de forma quadrática até o nível estimado de 0,84% de fósforo digestível, respectivamente. A deposição gordura corporal de forma quadrática até o nível estimado de 0,90% de fósforo digestível. Para as deposições corporais de proteína e cinzas e fósforo, o modelo Linear Response Plateau foi o que melhor se ajustou aos dados, estimando em 0,55%, 0,46%, 0,59% o nível de fósforo digestível a partir dos quais ocorreram os respectivos platôs. Concluiu-se que a recomendação dos níveis de fósforo digestível em rações para juvenis de tambaqui é de 0,55%, por otimizar o ganho de peso, que corresponde ao nível estimado de 0,87% de fósforo total.http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/31103AquiculturaColossoma macropomumExigência nutricionalMineraisNutrição de peixes.
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