Dez anos de evolução da agricultura familiar no Brasil: (1996 e 2006)

Este artigo compara os principais resultados do censo agropecuário do IBGE de 1996 com os resultados do censo de 2006, seguindo a metodologia conhecida como "FAO-Incra" que permite caracterizar a agricultura familiar delimitando-a no universo total dos estabelecimentos. Na comparação desta...

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Bibliographic Details
Main Authors: Carlos Enrique Guanziroli, Antonio Marcio Buainain, Alberto Di Sabbato
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural 2012-06-01
Series:Revista de Economia e Sociologia Rural
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032012000200009&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-20bd654089b743e49edf8221059ffe6d2020-11-24T23:27:01ZengSociedade Brasileira de Economia e Sociologia RuralRevista de Economia e Sociologia Rural1806-94792012-06-0150235137010.1590/S0103-20032012000200009S0103-20032012000200009Dez anos de evolução da agricultura familiar no Brasil: (1996 e 2006)Carlos Enrique Guanziroli0Antonio Marcio Buainain1Alberto Di Sabbato2Universidade Federal FluminenseUniversidade Estadual de CampinasUniversidade Federal FluminenseEste artigo compara os principais resultados do censo agropecuário do IBGE de 1996 com os resultados do censo de 2006, seguindo a metodologia conhecida como "FAO-Incra" que permite caracterizar a agricultura familiar delimitando-a no universo total dos estabelecimentos. Na comparação destacam-se algumas variáveis significativas, tais como participação no valor da produção total (VBP), participação na área total dos estabelecimentos, utilização de tecnologia moderna e produtividade parcial de fatores.Os censos mostram que a participação na produção agropecuária se manteve praticamente inalterada, passando de 37,91% em 1996 para 36,11% em 2006, numa década de forte expansão do setor, o que revela que este segmente faz parte das cadeias produtivas agropecuárias do agronegócio brasileiro. A agricultura familiar é um segmento heterogêneo, com diversos subsegmentos. Nos dez anos de pesquisa percebe-se que houve forte crescimento da participação na produção do segmento mais abastado da agricultura familiar (A) e um crescimento numérico dos grupos mais pobres da mesma (C e D), sem o correspondente acréscimo de produção.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032012000200009&lng=en&tlng=enagricultura familiarinovações tecnológicasprodutividade agropecuária
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