Correlação entre espessura cortical frontal e desempenho de funções executivas em pacientes com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana
OBJETIVO: Investigar a relação entre a espessura cortical medida pela ressonância magnética em regiões frontais e o desempenho em instrumentos que avaliam funções executivas em pacientes com HIV positivo. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram deste estudo 22 pacientes HIV-positivos, com déficits em funç...
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Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
2011-02-01
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Series: | Radiologia Brasileira |
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doaj-21db86e3d2d44072967d3772858d39422020-11-25T01:51:40ZengColégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por ImagemRadiologia Brasileira1678-70992011-02-0144171210.1590/S0100-39842011000100006S0100-39842011000100006Correlação entre espessura cortical frontal e desempenho de funções executivas em pacientes com infecção pelo vírus da imunodeficiência humanaTania Maria NettoDenise Vieira GrecaRafael FerraciniDenis B. PereiraBernardo BizzoThomas DoringTadeu Kubo0Paulo R. V. Bahia1Rochele Paz Fonseca2Emerson L. Gasparetto3Clínica de Diagnóstico Por ImagemUniversidade Federal do Rio de JaneiroPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulClínica de Diagnóstico Por ImagemOBJETIVO: Investigar a relação entre a espessura cortical medida pela ressonância magnética em regiões frontais e o desempenho em instrumentos que avaliam funções executivas em pacientes com HIV positivo. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram deste estudo 22 pacientes HIV-positivos, com déficits em funções executivas, sob terapia antirretroviral, idades entre 45 e 65 anos e escolaridade entre 3 e 20 anos. Foi realizada ressonância magnética com sequências convencionais, T1 3D, processado pelo Freesurfer para verificar espessura cortical. Instrumentos de avaliação das funções executivas: Teste de Trilhas, Wisconsin, Hayling, Dígitos (WAIS-III), fluência verbal ortográfica e Stroop. Para análise da relação espessura versus cognição, utilizou-se coeficiente de correlação de Pearson. RESULTADOS: Correlações significativas foram encontradas entre escores de: Wisconsin e espessura das regiões pré-central e orbitofrontal lateral à direita e pré-central esquerda; Teste de Trilhas e espessura da área pré-central direita e cíngulo anterior caudal esquerdo; e Teste Hayling e espessura da área lateral orbitofrontal esquerda. CONCLUSÃO: As correlações existentes entre medidas de espessura cortical pela ressonância magnética e desempenho cognitivo sugerem que os déficits executivos em pacientes HIV-positivos relacionam-se a uma redução da espessura cortical das regiões frontais.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842011000100006&lng=en&tlng=enImagem por ressonância magnéticaEspessura corticalLobo frontalAvaliação neuropsicológicaFunções executivasHIV |
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OBJETIVO: Investigar a relação entre a espessura cortical medida pela ressonância magnética em regiões frontais e o desempenho em instrumentos que avaliam funções executivas em pacientes com HIV positivo. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram deste estudo 22 pacientes HIV-positivos, com déficits em funções executivas, sob terapia antirretroviral, idades entre 45 e 65 anos e escolaridade entre 3 e 20 anos. Foi realizada ressonância magnética com sequências convencionais, T1 3D, processado pelo Freesurfer para verificar espessura cortical. Instrumentos de avaliação das funções executivas: Teste de Trilhas, Wisconsin, Hayling, Dígitos (WAIS-III), fluência verbal ortográfica e Stroop. Para análise da relação espessura versus cognição, utilizou-se coeficiente de correlação de Pearson. RESULTADOS: Correlações significativas foram encontradas entre escores de: Wisconsin e espessura das regiões pré-central e orbitofrontal lateral à direita e pré-central esquerda; Teste de Trilhas e espessura da área pré-central direita e cíngulo anterior caudal esquerdo; e Teste Hayling e espessura da área lateral orbitofrontal esquerda. CONCLUSÃO: As correlações existentes entre medidas de espessura cortical pela ressonância magnética e desempenho cognitivo sugerem que os déficits executivos em pacientes HIV-positivos relacionam-se a uma redução da espessura cortical das regiões frontais. |
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