DA ÁGUA – Entre a terra e o ar – em narrativas visuais para a infância
Neste estudo, pretende-se refletir sobre os livros-álbum sem texto de autores portugueses, uma modalidade artística e editorial emergente na edição nacional. A análise apresentada filia-se nos estudos mais recentes sobre o livro-álbum (Salisbury e Styles, 2012; Serafini, 2014; Kümmerling-Meibauer, 2...
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2017-07-01
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doaj-2207b2c655ed4c2d890a8a188d1b94e62020-11-24T23:58:36ZporPontifícia Universidade Católica de São PauloFronteiraZ1983-43732017-07-0101813014710.23925/1983-4373.2017i18p130-14721324DA ÁGUA – Entre a terra e o ar – em narrativas visuais para a infânciaAna Margarida Ramos0Sara Reis da Silva1Universidade - AveiroUniversidade do Minho - PortugalNeste estudo, pretende-se refletir sobre os livros-álbum sem texto de autores portugueses, uma modalidade artística e editorial emergente na edição nacional. A análise apresentada filia-se nos estudos mais recentes sobre o livro-álbum (Salisbury e Styles, 2012; Serafini, 2014; Kümmerling-Meibauer, 2015), em particular nos dedicados à narrativa visual, também designada como livro sem texto ou livro de imagens (Arizpe, 2014; Beckett, 2014; Bosh, 2014). De natureza sofisticada e reclamando, por vezes, a realização de conexões intertextuais, os livros-álbum sem texto exigem que o leitor, com um olhar atento e perspicaz, realize inferências, interprete sugestões implícitas, reconstrua sequências a partir das relações espácio-temporais, interprete pormenores ou descubra estados de espírito das personagens, ou seja, que invente ele mesmo o/um texto, tornando-se conarrador. A partir da seleção e da análise de um corpus com ligação ao tema da água, designadamente da autoria de Bernardo Carvalho, Marta Monteiro e João Fazenda, procura-se proceder à caracterização destes volumes, tendo em conta as soluções formais e gráficas que apresentam.https://revistas.pucsp.br/index.php/fronteiraz/article/view/29620Livro-álbum sem textoilustraçãonarrativaágualeitura |
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Neste estudo, pretende-se refletir sobre os livros-álbum sem texto de autores portugueses, uma modalidade artística e editorial emergente na edição nacional. A análise apresentada filia-se nos estudos mais recentes sobre o livro-álbum (Salisbury e Styles, 2012; Serafini, 2014; Kümmerling-Meibauer, 2015), em particular nos dedicados à narrativa visual, também designada como livro sem texto ou livro de imagens (Arizpe, 2014; Beckett, 2014; Bosh, 2014). De natureza sofisticada e reclamando, por vezes, a realização de conexões intertextuais, os livros-álbum sem texto exigem que o leitor, com um olhar atento e perspicaz, realize inferências, interprete sugestões implícitas, reconstrua sequências a partir das relações espácio-temporais, interprete pormenores ou descubra estados de espírito das personagens, ou seja, que invente ele mesmo o/um texto, tornando-se conarrador. A partir da seleção e da análise de um corpus com ligação ao tema da água, designadamente da autoria de Bernardo Carvalho, Marta Monteiro e João Fazenda, procura-se proceder à caracterização destes volumes, tendo em conta as soluções formais e gráficas que apresentam. |
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