Summary: | Esse artigo analisa as transmissões de dois lances polêmicos com árbitro de vídeo em dois jogos da seleção brasileira durante a Copa do Mundo FIFA 2018 na Rússia, em que uma única geração oficial dos vídeos das partidas motivou interpretações divergentes de comentaristas na televisão aberta e por assinatura. Questionamos o motivo das discordâncias continuadas apesar do aprimoramento de tecnologia e regulamento. Fundamentado em pensadores de teorias da imagem, como Badiou (2017), Bergson (2006), Didi-Huberman (1998) e Debray (1993), os autores puderam concluir que toda a imagem é dotada de um carácter interpretativo e subjetivo, o que raramente a permite ser indiscutível, em se tratando de esporte, mais especificamente no futebol.
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