Cost-effectiveness of cardio-oncology clinical assessment for prevention of chemotherapy-induced cardiotoxicity

Introduction: Cancer chemotherapy increases the risk of heart failure. This cost-effectiveness study analyzes cardio-oncology imaging assessment of left ventricular ejection fraction (LVEF) using a Portuguese healthcare payer perspective and a five-year time horizon. Methods: Two cardioprotective st...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Felipa de Mello Sampayo, Manuela Fiuza, Fausto Pinto, Joana Fontes
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2021-07-01
Series:Revista Portuguesa de Cardiologia (English Edition)
Subjects:
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2174204921001859
Description
Summary:Introduction: Cancer chemotherapy increases the risk of heart failure. This cost-effectiveness study analyzes cardio-oncology imaging assessment of left ventricular ejection fraction (LVEF) using a Portuguese healthcare payer perspective and a five-year time horizon. Methods: Two cardioprotective strategies were assessed: universal cardioprotection (UCP) for all patients and cardioprotection initiated on diagnosis of LVEF-defined cardiotoxicity (EF-CTX). A Markov model, informed by the retrospective clinical course of breast cancer patients followed in a Portuguese public hospital, was developed to assess the cost-effectiveness of LVEF cardio-oncology imaging assessment. Data on transition probabilities, costs and utilities were retrieved from both the retrospective data and published literature to assess the cost-effectiveness of LVEF echocardiographic assessment. Costs and utilities of the cardioprotective strategies were assessed over a five-year range, using probabilistic sensitivity analyses. Results: In the reference case of a 63-year-old breast cancer patient treated with cardioprotection initiated on diagnosis of EF-CTX, the five-year time horizon (4.22 QALYs and €2594 cost over five years) dominated UCP (3.42 QALYS and €3758 cost over five years). Under a time horizon of five years at a willingness-to-pay threshold of €22 986, over 65.7% of simulations provided additional QALYs. Monte Carlo simulation of the Markov model had no effect on the model's conclusions. Conclusion: In the Portuguese public healthcare system and under specific hypotheses, from a healthcare payer perspective, EF-CTX-guided cardioprotection for patients at risk of chemotherapy-related cardiotoxicity provides more QALYs at lower cost than UCP. Resumo: Introdução: A quimioterapia aumenta o risco de insuficiência cardíaca. Este estudo de custo-efetividade analisa a avaliação da imagem cárdio-oncológica da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) usando a perspetiva do utente de serviços de saúde em Portugal e com um horizonte de tempo de cinco anos. Métodos: Duas estratégias de cardioproteção foram avaliadas: cardioproteção universal (UCP) para todos os doentes e cardioproteção iniciada no diagnóstico de cardiotoxicidade definida pela avaliação da FEVE (EF-CTX). Um modelo de Markov, informado pelo curso clínico retrospetivo de pacientes com cancro da mama seguidos num hospital público português, foi desenvolvido para avaliar o custo-efetividade da avaliação da imagem cárdio-oncológica da FEVE. Os dados sobre probabilidades transitórias, custos e utilidades foram obtidos dos dados retrospetivos e da literatura publicada para avaliar o custo-efetividade da avaliação ecogradiográfica da FEVE. Os custos e utilidades das estratégias cardioprotetoras foram avaliados num intervalo de cinco anos, usando a análise de sensibilidade probabilística. Resultados: No caso de uma paciente de 63 anos com cancro de mama, tratada com cardioproteção iniciada com avaliação da imagem da FEVE, num horizonte temporal de cinco anos (4,22 QALYS e custo de € 2.594 ao longo de cinco anos) dominou a cardioproteção universal (3,42 QALYS e € 3.758 ao longo de cinco anos). Em 65,7% das simulações, num horizonte temporal de cinco anos, e vontade de pagar até 22.986 €, a cardioproteção iniciada com avaliação clínica da FEVE acrescenta QALYs. A simulação de Monte Carlo do modelo de Markov não teve efeito nas conclusões do modelo. Conclusão: No sistema público de saúde português e com pressupostos específicos, do ponto de vista do utente de saúde, a cardioproteção definida pela avaliação da FEVE para pacientes com risco de cardiotoxicidade relacionada à quimioterapia fornece mais QALYs a um custo menor do que a cardioproteção universal.
ISSN:2174-2049