Efeitos da perda auditiva, escolaridade e idade no processamento temporal de idosos
RESUMO Objetivo: avaliar o efeito da perda auditiva, escolaridade e idade no processamento temporal de idosos. Métodos: foram avaliados 30 idosos, 15 com perda auditiva e baixa escolaridade e (Grupo 1) e 15 com audição normal e maior escolaridade (Grupo 2). Os participantes foram submetidos a aval...
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CEFAC Saúde e Educação
2016-02-01
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Series: | Revista CEFAC |
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doaj-23d55d6a3b1b4e2d8a01d8cd21fcaecf2020-11-24T22:45:29ZengCEFAC Saúde e EducaçãoRevista CEFAC1982-02162016-02-01181333910.1590/1982-0216201618110415S1516-18462016000100033Efeitos da perda auditiva, escolaridade e idade no processamento temporal de idososIsabela Mizani da Silva LimaElisiane Crestani de Miranda-GonsalezRESUMO Objetivo: avaliar o efeito da perda auditiva, escolaridade e idade no processamento temporal de idosos. Métodos: foram avaliados 30 idosos, 15 com perda auditiva e baixa escolaridade e (Grupo 1) e 15 com audição normal e maior escolaridade (Grupo 2). Os participantes foram submetidos a avaliação audiológica, triagem cognitiva e avaliação do processamento temporal (resolução e ordenação temporal). Resultados: nota-se que os além da escolaridade os grupos se diferem em relação a idade, os idosos do Grupo 1 são mais velhos (p=0,024) e menos escolarizados (p=0.002). Os idosos do Grupo 1 apresentaram maior limiar e menor porcentagem de reconhecimento de gaps no ruido quando comparados ao desempenho dos idosos do Grupo 2 (GIN Limiar p=0,002; GIN % p=0,005). Os participantes de ambos os grupos apresentaram desempenhos similares na habilidade de ordenação temporal (p=0,691). Nesta amostra houve correlação negativa entre escolaridade e limiar de acuidade temporal (p=0,045), ou seja, quanto maior a escolaridade (em anos) menor o limiar de reconhecimento de gaps. Apesar dos grupos serem distintos em relação a faixa etaria, a idade dos idosos não afetou o desempenho para os testes comportamentais do processamento temporal. Conclusão: Idosos com perda de audição e menor escolaridade apresentam maior prejuizo na habilidade de resolução temporal. Não houve correlação da idade com desempenho nos testes temporais.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000100033&lng=en&tlng=enAudiçãoEnvelhecimentoPerda AuditivaTranstornos da Percepção Auditiva |
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RESUMO Objetivo: avaliar o efeito da perda auditiva, escolaridade e idade no processamento temporal de idosos. Métodos: foram avaliados 30 idosos, 15 com perda auditiva e baixa escolaridade e (Grupo 1) e 15 com audição normal e maior escolaridade (Grupo 2). Os participantes foram submetidos a avaliação audiológica, triagem cognitiva e avaliação do processamento temporal (resolução e ordenação temporal). Resultados: nota-se que os além da escolaridade os grupos se diferem em relação a idade, os idosos do Grupo 1 são mais velhos (p=0,024) e menos escolarizados (p=0.002). Os idosos do Grupo 1 apresentaram maior limiar e menor porcentagem de reconhecimento de gaps no ruido quando comparados ao desempenho dos idosos do Grupo 2 (GIN Limiar p=0,002; GIN % p=0,005). Os participantes de ambos os grupos apresentaram desempenhos similares na habilidade de ordenação temporal (p=0,691). Nesta amostra houve correlação negativa entre escolaridade e limiar de acuidade temporal (p=0,045), ou seja, quanto maior a escolaridade (em anos) menor o limiar de reconhecimento de gaps. Apesar dos grupos serem distintos em relação a faixa etaria, a idade dos idosos não afetou o desempenho para os testes comportamentais do processamento temporal. Conclusão: Idosos com perda de audição e menor escolaridade apresentam maior prejuizo na habilidade de resolução temporal. Não houve correlação da idade com desempenho nos testes temporais. |
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