A ação criadora de Deus na teologia filosófica de Xavier Zubiri / A ação criadora de Deus na teologia filosófica de Xavier Zubiri

<p align="left">A criação significa a doação de Deus na realidade do que não é ele, ou seja, na realidade do mundo. A criação não é uma emanação, mas é uma ação que põe uma realidade transcendente a Deus (alteridade) a partir do nada (<em>ex nihilo</em>). A criação é um a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Samuel Fernando Rodrigues Dimas
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidad Pontificia de Salamanca; Universidad de Extremadura 2016-01-01
Series:Cauriensia
Online Access:http://cauriensia.es/index.php/cauriensia/article/view/121
Description
Summary:<p align="left">A criação significa a doação de Deus na realidade do que não é ele, ou seja, na realidade do mundo. A criação não é uma emanação, mas é uma ação que põe uma realidade transcendente a Deus (alteridade) a partir do nada (<em>ex nihilo</em>). A criação é um ato de vontade livre que consiste numa processão iniciante de Deus <em>ad extra </em>do que é <em>ad intra</em>, das suas próprias processões trinitárias. Deus, enquanto realidade subsistente, dá realidade subsistente às essências criadas fechadas do mundo material, o qual se vai progressivamente formando a partir de si mesmo, naquilo a que se chama de evolução. A natureza de uma essência aberta é o momento de finitude com que se plasma <em>ad extra</em> a vida trinitária. Ao contrário do que acontece com a criação dos astros e das pedras, na criação das essências abertas, que são os homens, não há por parte de Deus para a sua criação uma ideia distinta. A ideia que preside à criação da essência aberta é a própria realidade divina da vida trinitária. A pessoa humana é a forma finita de ser como é Deus, em inteligência, vontade e sentimento, vivendo como Deus vive, trinitariamente.</p><p>Creation means the gift of God of a reality that is not His and hence the reality of the world. Creation is not an emanation but rather an action that imposes a reality transcendental to God (alterity) based upon nothing (<em>ex nihilo</em>). Creation is a free act of will that involves a sequential process beginning with God <em>ad extra </em>rather than the <em>ad</em> <em>intra </em>of His own Trinitarian processions. God, as a subsistent reality, endows subsistent reality to the closed created essences of the material world, which are progressively built up based on God himself in a process more generally termed evolution. The nature of an open essence is the moment of finitude that <em>ad extra </em>shapes Trinitarian life. Contrary to what happens with the creation of the stars and the stones, in the creation of open essences, thus, human beings, there is no distinctive idea on behalf of God in their creation. The idea that prevails throughout the creation of open essences is the very divine reality prevailing in Trinitarian life. The human person is a finite form of being as is God in terms of intelligence, will and feeling and living as God lives trinitarily.</p><p><strong>Palabras clave / Palavras chave</strong>: criação, processões trinitárias, transcendência de Deus; mundo aberto, realidade, essências fechadas, essências abertas</p><p><strong>Keywords</strong>: Creation, Trinitarian processions, transcendence of God; open world, reality, closed essences, open essences</p><p>DOI: <a href="http://dx.medra.org/10.17398/1886-4945.10.489">http://dx.medra.org/10.17398/1886-4945.10.489</a></p>
ISSN:1886-4945
2340-4256