Summary: | Neste trabalho apresentamos uma contribuição ao estudo da especificidade da escuta psicanalítica na prática clínica. Iniciamos com uma análise histórica do termo foraclusão e da leitura que Lacan fez da concepção freudiana do processo de Verwerfung. Interessa mostrar a aproximação entre o sujeito foracluído da ciência, a constituição do sujeito na fala e o modelo topológico do corte. Trata-se de indagar sobre a estrutura na qual o sujeito está simbolicamente representado, e na qual, ao mesmo tempo, ele faz parte. Nesse sentido, o termo indiscriminado sujet responde tanto ao uso gramatical quanto ao topológico. Trabalhamos através de um caso clínico a diferença entre uma clínica do fenômeno e uma clínica da escuta, cujo efeito é um sujeito.
|