A extrapolação das relações virtuais em Black mirror
A contemporaneidade está permeada e norteada pela volatilidade das relações virtuais, que fazem com que as relações humanas, sociais e pessoais se transformam a todo instante. O sucesso da série britânica Black Mirror (2011-presente) está relacionado à maneira inovadora e surpreendente de sua narrat...
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Universidade Federal de Santa Maria
2017-07-01
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Series: | Literatura e Autoritarismo |
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doaj-27aecbf906b54eaeaaf8fd4f788c67322020-11-25T01:03:50ZdeuUniversidade Federal de Santa MariaLiteratura e Autoritarismo1679-849X1679-849X2017-07-0102010.5902/1679849X2797313227A extrapolação das relações virtuais em Black mirrorMarcelo Santos da Rosa0Rosângela Fachel de Medeiros1Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)A contemporaneidade está permeada e norteada pela volatilidade das relações virtuais, que fazem com que as relações humanas, sociais e pessoais se transformam a todo instante. O sucesso da série britânica Black Mirror (2011-presente) está relacionado à maneira inovadora e surpreendente de sua narrativa em abordar o cotidiano dessas transformações, acompanhando a trajetória de personagens que estão imersas em ambientes e relações mediadas pelas relações tecnológicas. Nos episódios “Be Right Back” (2013) e “Nosedive” (2016), há personagens profundamente marcadas por relações humanas em redes sociais – a primeira consegue contatar o marido morto por meio das marcas deixadas por este em suas redes, enquanto a segunda vive em um mundo alienado por relações virtuais que determinam o caráter de seus usuários pessoalmente. Neste trabalho, buscamos relacionar as vivências dessas personagens com a realidade atual, na perspectiva de entender como as relações virtuais impactam o modo de vida das pessoas e a que isso pode levar. As reflexões despertadas pela série, que problematiza e extrapola o que se conhece hoje por rede ou conexão social e expande-se para suas implicações na vida das personagens, serão discutidas a partir de teorias da cibercultura (SANTAELLA; LEMOS), e de suas articulações com questões como virtualidade e imersão interativa.https://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/27973 |
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Marcelo Santos da Rosa Rosângela Fachel de Medeiros |
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A contemporaneidade está permeada e norteada pela volatilidade das relações virtuais, que fazem com que as relações humanas, sociais e pessoais se transformam a todo instante. O sucesso da série britânica Black Mirror (2011-presente) está relacionado à maneira inovadora e surpreendente de sua narrativa em abordar o cotidiano dessas transformações, acompanhando a trajetória de personagens que estão imersas em ambientes e relações mediadas pelas relações tecnológicas. Nos episódios “Be Right Back” (2013) e “Nosedive” (2016), há personagens profundamente marcadas por relações humanas em redes sociais – a primeira consegue contatar o marido morto por meio das marcas deixadas por este em suas redes, enquanto a segunda vive em um mundo alienado por relações virtuais que determinam o caráter de seus usuários pessoalmente. Neste trabalho, buscamos relacionar as vivências dessas personagens com a realidade atual, na perspectiva de entender como as relações virtuais impactam o modo de vida das pessoas e a que isso pode levar. As reflexões despertadas pela série, que problematiza e extrapola o que se conhece hoje por rede ou conexão social e expande-se para suas implicações na vida das personagens, serão discutidas a partir de teorias da cibercultura (SANTAELLA; LEMOS), e de suas articulações com questões como virtualidade e imersão interativa. |
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