Coligações eleitorais: tendências e racionalidades nas eleições federais e majoritárias estaduais (1990-2010)
O estudo avalia a influência da racionalidade que orienta as estratégias coligacionistas estabelecidas na disputa majoritária federal sobre as configuradas nas eleições para a Câmara, Senado e governadorias, no período 1990-2010. A hipótese que orienta a análise é que, dado o surgimento de incentivo...
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Universidade Federal do Paraná
2013-09-01
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doaj-2a0f7fa0dca24c92b283e760e22985652020-11-24T22:12:37ZengUniversidade Federal do ParanáRevista de Sociologia e Política1678-98732013-09-012147699010.1590/S0104-44782013000300007S0104-44782013000300007Coligações eleitorais: tendências e racionalidades nas eleições federais e majoritárias estaduais (1990-2010)Geralda Luiza de Miranda0Universidade Federal de Minas GeraisO estudo avalia a influência da racionalidade que orienta as estratégias coligacionistas estabelecidas na disputa majoritária federal sobre as configuradas nas eleições para a Câmara, Senado e governadorias, no período 1990-2010. A hipótese que orienta a análise é que, dado o surgimento de incentivos institucionais e políticos, os partidos replicam, nas alianças estabelecidas nas últimas, as preferências e resistências que imprimiram na primeira. Na análise dos dados, são tomadas como unidades de análise as coligações e as alianças, e os partidos são classificados em relevantes e micros. Verifica-se tendências consistentes na participação eleitoral dos dois tipos de partidos e, no que se refere à racionalidade das estratégias coligacionistas, padrões de comportamento diferenciados entre os partidos, sendo que os principais competidores pelo cargo presidencial e seus aliados mais leais replicam, nas coligações estabelecidas para os outros cargos, a mesma racionalidade que imprimiram nas coligações da disputa presidencial. Esse comportamento é traduzido em uma resistência política que se sobrepõe à tradicional resistência ideológica nas estratégias coligacionistas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782013000300007&lng=en&tlng=encoligaçõeseleiçõesCâmara dos DeputadosSenado Federalgovernadoria |
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O estudo avalia a influência da racionalidade que orienta as estratégias coligacionistas estabelecidas na disputa majoritária federal sobre as configuradas nas eleições para a Câmara, Senado e governadorias, no período 1990-2010. A hipótese que orienta a análise é que, dado o surgimento de incentivos institucionais e políticos, os partidos replicam, nas alianças estabelecidas nas últimas, as preferências e resistências que imprimiram na primeira. Na análise dos dados, são tomadas como unidades de análise as coligações e as alianças, e os partidos são classificados em relevantes e micros. Verifica-se tendências consistentes na participação eleitoral dos dois tipos de partidos e, no que se refere à racionalidade das estratégias coligacionistas, padrões de comportamento diferenciados entre os partidos, sendo que os principais competidores pelo cargo presidencial e seus aliados mais leais replicam, nas coligações estabelecidas para os outros cargos, a mesma racionalidade que imprimiram nas coligações da disputa presidencial. Esse comportamento é traduzido em uma resistência política que se sobrepõe à tradicional resistência ideológica nas estratégias coligacionistas. |
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